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PCDF deflagra operação para prender assaltantes de caixas eletrônicos

Durante a operação houve troca de tiros, mas ninguém se feriu. A quadrilha explodiu 22 caixas e levou mais de R$ 1,5 milhão de 10 deles

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A Polícia Civil do DF prendeu, nesta sexta-feira (25/9), 16 suspeitos de integrar uma quadrilha especializada em explosões de caixas eletrônicos no Distrito Federal. De 31 casos investigados pela polícia, 22 seriam de autoria do grupo, segundo o delegado Fernando César, chefe da Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos (DRF). Eles teriam levado dinheiro de 10 deles.

Entre os presos está o filho de um policial militar, que seria um dos líderes da organização. De acordo com o delegado, o garoto tem conhecimento sobre atuação da polícia, o que dificultou o trabalho dos investigadores. Os roubos renderam R$ 1,5 milhão à quadrilha. A ação desta sexta foi a quarta fase da operação Hostibus (inimigo em latim) e contou com a participação de 100 policiais, que saíram ainda na madrugada para cumprir 21 mandados de prisão e 26 de busca e apreensão.

A quadrilha era monitorada há seis meses e preferia agir em postos de atendimentos instalados no Plano Piloto e em Samambaia. Em duas ocasiões, eles entraram em agências bancárias.

 

Brasília(DF), 25/09/2015 - Operação apreende carros - operação caixas eletronicos . Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles
Policiais começam a chegar com malotes e objetos apreendidos

 

Cinco suspeitos ainda estão foragidos. Desde o início da operação Hostibus, 19 pessoas foram presas no total. “Temos provas suficientes que permitem a condenação. Foram seis meses monitorando e vigiando”, explicou o delegado Fernando César durante coletiva realizada após a operação. Ainda de acordo com ele, o grupo atuava no roubo e furto de veículos, mas migrou de atividade em função da facilidade de encontrar explosivos.

Segundo a polícia, o material usado nas explosões vinha de outros estados, como Bahia, Goiás e Minas Gerais. “A maioria veio da Bahia por um dos integrantes do grupo. Ele usou nos meses de janeiro, fevereiro e março para algumas explosões no DF, mas não teve êxito. Diante disso, achou por bem disseminar esses explosivos entre os criminosos e atuar no fornecimento desse material”, afirmou o delegado.

 

Agentes estão fortemente armados. Houve troca de tiros com os bandidos

 

Durante o cumprimento de mandados houve resistência por parte dos criminosos e troca de tiros no Riacho Fundo. Equipes de policiais fortemente armados foram de helicóptero para dar apoio. Além de Samambaia, os policiais percorreram Ceilândia, Taguatinga, Riacho Fundo e Recanto das Emas. De acordo com o delegado, os criminosos gastavam o dinheiro com drogas, armas e carros.

 

Dois helicópteros estão participando da operação

 

A operação foi comandada pela Delegacia de Repressão a Roubos e Furtos, com apoio da Divisão de Operações Aéreas (DOA) e de várias unidades da corporação. Dois helicópteros auxiliaram na ação. Cães farejadores da Polícia Federal também participaram. “Nessa fase, desarticulamos toda a quadrilha, inclusive o braço financeiro. É uma organização criminosa com histórico de crimes contra o patrimônio. Vamos continuar combatendo esse crime. A Polícia Civil não vai deixar que fatos como esses fiquem sem resposta”, garantiu o chefe da DRF.

O diretor-geral da Polícia Civil, Eric Seba, destacou a importância da operação e disse que é uma “resposta da polícia à sociedade. Uma prestação de bom serviço.” Foram apreendidos 28 veículos em um lava jato em Samambaia, entre eles uma caminhonete L200, uma BMW e HB20. Muitos dos veículos, segundo a polícia, foram comprados com dinheiro do crime e eram usados nas explosões. As prisões são temporárias e válidas por cinco dias.

Grupo teria participado de pelo menos 22 explosões de caixas eletrônicos no DF

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