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Estuprador em série é preso pela Polícia Civil. Confira o vídeo do momento da prisão

Mesmo após passar 21 anos na cadeia pelo mesmo crime, o agressor voltou a atacar ao menos seis mulheres em diferentes regiões do DF. Ele será apresentado nesta quinta-feira (15/10)

atualizado

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1 de 1 Michael Melo/Metrópoles - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Frio e cruel, um estuprador em série foi preso pela Polícia Civil suspeito de violentar pelo menos seis mulheres em três cidades do Distrito Federal. Durante três meses, investigadores da 2ª Delegacia de Polícia (Asa Norte) ficaram no encalço do agressor, que levava terror às vítimas e as ameaçava com armas de fogo e facas. Flávio Augusto Reis, 43 anos, foi preso em casa, na Quadra 313 de Samambaia, enquanto dormia. Ele será apresentado nesta quinta-feira (15/10), às 10h.

Depois de ficar preso por 21 anos no Complexo Penitenciário da Papuda — ele foi condenado em 1992, também por estupro —, o criminoso foi libertado em 29 de janeiro de 2013. As duas décadas de reclusão não o recuperaram, e ele voltou a atacar mulheres no Recanto das Emas, em Samambaia e na Asa Norte nos últimos dois anos.

Padrão
De acordo com as investigações, Flávio Reis mantinha um padrão, que incluía o horário em que as vítimas eram abordadas. “Ele gostava de mulheres entre 20 e 30 anos que aparentavam estar indo ou voltando do trabalho. Os ataques ocorriam logo nas primeiras horas do dia ou no fim do horário comercial, entre as 18h e as 19h”, explicou o delegado-chefe da 2ª DP, Laércio Rossetto, acrescentando que em ao menos um dos episódios a ocorrência foi mais tarde.

O estuprador tinha preferência por abordar alvos em paradas de ônibus e sempre chegava pelas costas, cobrindo os olhos das vítimas com uma das mãos e encostando a faca ou o cano da arma nas mulheres. Em seguida, as arrastava para terrenos baldios. Foi o que ocorreu com uma das últimas violentadas — que inclusive já reconheceu Flávio —, atacada em um ponto de ônibus na 108 Norte, em 27 de junho deste ano.

Terreno baldio
A jovem de 20 anos foi abordada por volta das 21h30 quando se preparava para se encontrar com um amigo. “No momento em que ela desligou o celular, Flávio a agarrou, amarrou as mãos dela e a vendou. Logo em seguida, a levou para um terreno descampado e a estuprou”, contou o delegado. A vítima disse, em depoimento à polícia, que o criminoso é violento e ameaça as mulheres para subjugá-las com mais facilidade.

A investigação contou com o apoio de peritos do Instituto de DNA Forense da Polícia Civil. A corporação possui o maior banco genético de estupradores da América Latina. Amostras de material biológico colhido da vítima atacada na Asa Norte bateram com a cadeia genética de Flávio Reis.

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