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Cabeleireiro e sobrinho foram mortos por engano, conclui PCDF

Suspeitos foram presos na manhã desta quarta-feira (28/10)

atualizado

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Reprodução
joaodedeus
1 de 1 joaodedeus - Foto: Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu, na manhã desta quarta-feira (28/10), suspeitos do duplo homicídio registrado na madrugada desse domingo (25/10), em Ceilândia. Um das vítimas foi identificada como João de Deus (foto principal), 55, dono de um salão de beleza na cidade. O outro baleado, Ildemar Alves, 52, é sobrinho de João e também não resistiu.

Identificados como Victor Hugo de Souza Couto e Luciano Marinho da Silva, os presos foram localizados com o carro usado no crime, um. Honda Civic. O veículo tinha a placa clonada e havia sido roubado pela dupla durante um assalto.

De acordo com investigadores da 23ª Delegacia de Polícia (P Sul), as mortes se deram em razão de uma guerra entre gangues existente entre o Conjunto E da QNP 36 e a Chácara 94 do Pôr do Sol. No entanto, as vítimas não tinham envolvimento nos crimes e morreram por erro de execução.

Os policiais da 23ª DP também deram cumprimento a outro mandado de prisão em desfavor de Victor Hugo. Ele é autor de outro homicídio consumado praticado em 30 de setembro, quando assassinou a sangue frio um rapaz no Pôr do Sol.

Carro
Carro apreendido

 

O crime

Os dois homens, um de 52 anos e outros de 55, morreram após serem baleados em Ceilândia. Os disparos ocorreram quando as vítimas estavam em frente um mercado na QNP 36, no setor P Sul. Um carro vermelho teria aparecido e os passageiros abriram fogo contra a dupla.

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) conduziu os dois ainda com vida ao Hospital Regional de Ceilândia (HCR), mas ao longo do dia, eles não resistiram.

Luto

Por meio das redes sociais, amigos e familiares lamentaram a morte dos homens. O enterro de João de Deus ocorreu nessa terça (27/10), no Cemitério Campo da Esperança em Taguatinga.

Clientes e amigos prestaram homenagens na internet e publicaram mensagens classificando a tragédia como “inacreditável” e uma “tristeza profunda”. João era conhecido na região e trabalhava há muitos anos no salão da família.

“Uma pessoa admirável profissionalmente, um pai exemplar e um amigo de coração grande. Que Deus o receba de braços abertos”, publicou um dos colegas no Facebook.

Outro amigo relembrou a trajetória de João. “Faltam palavras para definir a trajetória desse homem. Contra tudo e contra todos venceu o preconceito e o bullying que sofreu durante toda a sua vida em virtude da sua deficiência. Saiu do Vale do Jequitinhonha para vencer em Brasília e ser objeto até de matéria televisiva. Profissional competentíssimo na área de cabelo e maquiagem. É um cara de uma grandeza e ao mesmo tempo de uma simplicidade incrível, não negando as sua origens. Vamos sentir saudades João. O Joãozinho cabeleireiro.”

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