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Idosa de 80 anos moradora de Águas Claras morre vítima da gripe H1N1

É a primeira morte decorrente da doença este ano no DF. No total, foram 15 casos registrados nos três primeiros meses de 2016. Governo estuda antecipar vacinação

atualizado

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O primeiro caso de morte causada pelo vírus H1N1 no DF em 2016 foi anunciado pela Secretaria de Saúde nesta segunda-feira (4/4). A vítima morreu em 13 de fevereiro, mas os exames confirmando a gripe Influenza A só foram notificados para o órgão na última quinta-feira (31). Trata-se de uma senhora de 80 anos, moradora de Águas Claras.

Além dela, outras 14 pessoas tiveram o vírus confirmado nos primeiros três meses do ano, sendo oito casos considerados graves. No ano passado, não houve registros da doença no DF, enquanto em 2014, foram 21 casos, com cinco mortes.

Segundo a diretora de vigilância epidemiológica da Secretaria de Saúde, Cristina Segatto, o aumento nos casos pode decorrer da antecipação do período chuvoso no país. “A Influenza A, causada pelo H1N1, costuma ser sazonal. Porém, o clima tem feito com que as pessoas busquem lugares fechados, nos quais a transmissão é mais fácil”, indicou a especialista.

Vacinação
A campanha nacional de vacinação contra a gripe está prevista para iniciar no dia 30 de abril. Até lá, a Secretaria de Saúde do DF contará com 50% da quantidade total, equivalente a cerca de 300 mil doses. Porém, com os novos números, a pasta estuda antecipar a imunização. “Entramos em contato com o Ministério da Saúde, que é responsável por distribuir as vacinas, na tentativa de termos as doses antes do esperado. Assim, poderemos iniciar o quanto antes a vacinação de grupos vulneráveis”, afirmou Tiago Coelho, subsecretário de vigilância à Saúde.

Vale lembrar que as vacinas são dadas a públicos específicos, que apresentam maiores riscos caso infectados. São eles: indivíduos com 60 anos ou mais, trabalhadores da Saúde, povos indígenas, crianças entre seis meses e cinco anos, gestantes, mulheres que fizeram parto há menos de 45 dias, portadores de doenças crônicas e condições clínicas especiais, além da população privada de liberdade e funcionários do sistema penitenciário.

Pessoas fora desses grupos, mesmo infectadas, não contam com riscos maiores, e costumam ficar curadas após alguns dias de combate aos sintomas. Portanto não são vacinadas e não devem buscar postos de saúde no período de imunização, segundo Coelho.

Prevenção
A Influenza A, causada pelo vírus H1N1, é uma doença altamente transmissível, com características parecidas com a gripe comum. No entanto, pode causar danos maiores ao sistema respiratório e até levar à morte caso a pessoa não procure ajuda médica. A ocorrência da H1N1 é maior no inverno. No entanto, a transmissão também pode ocorrer de forma acentuada no verão.

Os principais sintomas da gripe H1N1 são infecção aguda das vias aéreas e febre – em geral mais acentuada em crianças do que em adultos. Também podem surgir calafrios, mal-estar, dor de cabeça e de garganta, moleza e tosse seca, além de diarreia, vômito, fadiga e rouquidão.

A prevenção da doença é feita com regras básicas de higiene, como cobrir a boca ao tossir ou espirrar e lavar as mãos com frequência. Também se deve evitar permanecer por muito tempo em ambientes fechados, sem ventilação e com aglomeração de pessoas.

Tratamento
O principal agente para o tratamento da Influenza A é o medicamento Oseltamivir, conhecido pelo nome de mercado Tamiflu. Segundo a Secretaria de Saúde do DF, os estoques do remédio estão em níveis regulares, com cerca de 15 mil comprimidos, previstos para dois meses, podendo ser requisitado caso haja aumento no número de casos da doença.

A administração do medicamento é indicada para as 48 primeiras horas do sintoma, porém, o acesso é controlado. Nos hospitais públicos do DF, o remédio é dado para os pacientes que se enquadram nos grupos vulneráveis (ver acima) e que apresentam os indícios da doença.

Além dos hospitais, outras 16 unidades de saúde contam com a medicação (ver abaixo). Entretanto, para conseguir o remédio é preciso estar dentro dos grupos citados, ter prescrição médica em duas vias, documento de identidade e cartão nacional de saúde.

Confira abaixo os locais de distribuição
Centro de Saúde 11 de Brasilia
Farmácia do Hospital de Base
Centro de Saúde 6 de Brasília
Centro de Saúde 1 do Guará
Centro de Saúde 2 do Núcleo Bandeirante
Centro de Saúde 2 do Recanto das Emas
Centro de Saúde 8 do Gama
Centro de Saúde 2 de Santa Maria
Centro de Saúde 1 de Ceilândia
Centro de Saúde 1 de Brazlândia
Centro de Saúde 1 de Sobradinho
Centro de Saúde 1 de Planaltina
Centro de Saúde 4 de Taguatinga
Centro de Saúde 1 de São Sebastião
Centro de Saúde 1 do Paranoá

 

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