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HIV: com 103 novos casos, Ceilândia registra a maior quantidade de infecções no DF

Registro foi feito em todo o ano de 2019, conforme boletim epidemiológico da doença divulgado nesta terça, que trouxe números desde 2014

atualizado

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DIVULGAÇÃO/CESAR BRUSTOLIN/SMCS
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1 de 1 hiv - Foto: DIVULGAÇÃO/CESAR BRUSTOLIN/SMCS

Publicado neste 1º de dezembro, Dia Mundial de Luta contra a Aids, o boletim epidemiológico do HIV e da Aids da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) revela que Ceilândia apresentou a maior quantidade de casos confirmados de HIV em 2019. Foram 103 novas detecções do vírus na região administrativa, três a mais do que em 2018.

O boletim da Saúde do DF traz comparação de números registrados nos últimos seis anos. O aumento de casos não é exclusividade de Ceilândia, uma que vez que todo o DF registrou crescimento nos diagnósticos positivos.

Os 752 novos casos de HIV+ representam aumento de 51 contaminações em relação a 2018, e 104 quando comparado aos número registrados em 2014. O Plano Piloto, com 88 novos casos, aparece em segundo lugar no ranking, seguido por Taguatinga, com novas 62 ocorrências.

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O levantamento também faz distinção entre as infecções por HIV e Aids, pacientes que desenvolvem os sintomas da imunodeficiência. Para a doença, é Taguatinga que apresenta a maior quantidade de confirmações, com 30 casos registrados em 2019. Ceilândia (27 casos), Plano Piloto (22) e Samambaia (20) são as RAs que aparecem na sequência.

No entanto, apesar do crescimento da proliferação do vírus entre os habitantes da capital federal, o avanço dos quadros para a doença tem diminuído. Apesar de ter aumentado em oito confirmações, os 294 diagnósticos de Aids em 2019 demonstram uma redução de 33,5% quando comparados aos 442 casos de 2014.

A apresentação do estudo abre o Dezembro Vermelho, mês de combate ao vírus. São esperadas campanhas de conscientização e prevenção ao longo do último mês, com incentivo à realização de exames diagnósticos, oferecidos gratuitamente na rede pública de saúde, bem como ao tratamento.

Ao todo,  oito unidades públicas de saúde do DF são especializadas e estão aptas a receber pacientes que queiram fazer os exames de acompanhamento, bem como dar continuidade ao tratamento, em caso de positivo: Hospital Dia (508 Sul), ambulatórios dos hospitais regionais de Sobradinho, Ceilândia e Universitário de Brasília e nas policlínicas de Taguatinga, Lago Sul, Planaltina e Gama.

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