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Rollemberg não concluiu nem a metade de suas ações prioritárias

Do total de 472 obras e iniciativas propostas em 2015, 43% estão prontas, 45% seguem em execução e 12% não foram realizadas

atualizado

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Michael Melo/Metrópoles
Rollemberg lançamento de portal
1 de 1 Rollemberg lançamento de portal - Foto: Michael Melo/Metrópoles

Das 472 ações elencadas pelo governo local como prioritárias no início da gestão de Rodrigo Rollemberg (PSB), nem a metade foi concluída. Do total, 43% estão prontas, 45% seguem em execução e 12% não foram realizadas, segundo dados do próprio Executivo. A partir de agora, os brasilienses podem acompanhar o andamento de cada uma delas por meio de um site lançado nesta segunda-feira (2/4) pelo chefe do Buriti, que está a oito meses do fim do mandato e será candidato à reeleição.

Na área de mobilidade, por exemplo, pouco se avançou. Das ações propostas, apenas 9,67% foram efetivamente executadas em quase três anos e meio de gestão. “Nós cumprimos a implantação do Bilhete Único, uma das mais importantes. O baixo nível de execução da área de mobilidade é em função de grandes obras que não dependem só do governo do DF”, disse Rollemberg.

Em julho do ano passado, o Metrópoles mostrou que o audacioso projeto Circula Brasília tem caminhado a passos de tartaruga. Do pacote com 80 ações previstas para melhorar o transporte público e a mobilidade urbana no Distrito Federal, o prazo para a execução de 38 terminou no meio de 2017 sem que elas tivessem sido finalizadas ou sequer iniciadas.

Entre as atividades que já passaram do tempo de serem concluídas, estão a implantação do Bilhete Único, a divulgação em tempo real das linhas de ônibus que circulam pelo DF, o começo das obras de expansão do metrô e o projeto do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), conforme cronograma do próprio Governo do Distrito Federal.

Reprodução

Embora exista o risco de cobranças da sociedade, o Executivo vê o site como uma iniciativa  inovadora. E rechaça que esteja fazendo propaganda eleitoral. “A gente não tem foto no site. Tivemos o cuidado de consultar técnicos e a Procuradoria-Geral da República para ficar na impessoalidade”, disse a secretária de Planejamento, Orçamento e Gestão, Leany Lemos, durante coletiva de imprensa ao lado do governador.

Sobre a baixa execução das obras, a secretária minimizou. “É copo meio cheio e meio vazio. Consideramos meio cheio porque é muito difícil executar política de ações públicas”. Rollemberg culpou a crise financeira em alguns casos e, em outros, alegou que algumas prioridades foram reavaliadas.

O chefe do Buriti não quis cravar um objetivo a ser cumprido até o fim do ano. “Buscamos a maior meta possível. Vamos trabalhar por isso. Seria um chute dizer que chegaremos a 60%, por exemplo”, pontuou o socialista.

Concurso da administração
Também durante a coletiva, o governador anunciou a realização de concurso público para preencher os quadros das administrações regionais. Disse também que encaminhou à Câmara Legislativa (CLDF) o projeto de eleições diretas para administrador.

“Vão ser vagas para analista e gestores, que são da área-meio. Vamos priorizar a alocação desses servidores nas administrações”, explicou Leany. De acordo com a secretária, ainda nesta semana, o GDF vai lançar um portal para consulta de emendas parlamentares. “É um outro instrumento de transparência. Nos moldes do site lançado hoje”, adiantou.

 

 

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