Dos mais de mil bolsonaristas presos após o ato terrorista contra os Três Poderes, nesse domingo (8/1), 201 já foram encaminhados para o Centro de Detenção Provisória II e a Penitenciária Feminina do Distrito Federal, conhecida como Colmeia.
De acordo com a última atualização da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), até o momento, 137 homens e 64 mulheres foram transferidos.
Conforme determinou a juíza da Vara de Execuções Penais (VEP), Leila Cury, a transferência deve ocorrer somente após a “realização dos procedimentos de identificação de praxe e realização de exame de lesões corporais”.
Comboio com terroristas:

Veículos levaram bolsonaristas para a Polícia Federal, mas também passaram pela sede da PCDFPedro Iff/Metrópoles

Bolsonaristas retirados em ônibus, na manhã de segunda-feira (9/1)Pedro Iff/Metrópoles

PMs e militares do Exército Brasileiro acompanharam açõesPedro Iff/Metrópoles

Mais de 50 ônibus transportaram bolsonaristas de acampamento para unidades policiaisPedro Iff/Metrópoles

Acampamento tinha cerca de 3 mil bolsonaristasPedro Iff/Metrópoles

Desmobilização ocorreu por determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STFPedro Iff/Metrópoles

Investigações revelaram que grupos acampados tinham relação com atos terroristas cometidos em BrasíliaPedro Iff/Metrópoles
PF indiciará presos no QG
Os detidos em frente ao quartel-general do Exército, em Brasília, serão indiciadas pela Polícia Federal (PF) pelos crimes de atentado contra a democracia, terrorismo e outros delitos. Todos prestarão depoimento sobre participações nos atos terroristas e serão encaminhados para o sistema penitenciário do Distrito Federal.
A PF cumpre ordem de Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou o desmonte do acampamento em frente ao QG do Exército, na noite de domingo, e a prisão em flagrante dos terroristas presentes no local. Até o momento, 1,5 mil pessoas foram detidas.
Canais de denúncia
Para que mais prisões sejam efetuadas, além da contenção de focos de terrorismo, a PF criou um e-mail a fim de concentrar as informações sobre o ocorrido de domingo: denuncia8janeiro@pf.gov.br.
“A PF segue investigando os atos de vandalismo com a execução de ações de polícia judiciária, realização de perícias e mobilização de policiais federais de vários Estados do país para apoio às forças de segurança no Distrito Federal”, diz a corporação em nota.