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Sindicalistas criticam ausência de governador do DF: “Falta diálogo”

Rollemberg informou, de última hora, que não participaria do evento promovido pelo Metrópoles e parceiros devido à caminhada política

atualizado

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1 de 1 sabatina2 - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Representantes dos sindicatos parceiros do Metrópoles nas sabatinas realizadas com os candidatos ao Governo do Distrito Federal criticam a ausência de Rodrigo Rollemberg (PSB). O postulante à reeleição avisou, na manhã desta terça-feira (21/8), que não participaria do evento, às 10h30, devido à caminhada que resolveu realizar em Santa Maria como atividade de campanha eleitoral.

Participam da conversa, ao vivo, Paulo Roberto, vice-presidente do Sindicato dos Policiais Civis do DF (Sinpol), Bruno Telles, presidente do Sindicato da Categoria dos Peritos Oficiais Criminais (SindiPerícia), e Rafael Sampaio, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia (Sindepo). No segundo bloco, são entrevistados a diretora do Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), Rosilene Corrêa, e o secretário-geral da Central Única dos Trabalhadores (CUT), Rodrigo Rodrigues.

Acompanhe:

 

O presidente do Sindepo disse que o governador seria questionado a respeito de assuntos pertinentes aos servidores do DF, entre outros temas. “Ele não esteve aqui para responder a nossa pergunta: ‘Senhor, como fará para reestabelecer o diálogo com a nossa categoria?'”, pontuou Sampaio. De acordo com o sindicalista, Rollemberg não tem debatido com os policiais. “Nunca existiu conversa com esse governo dentro da corporação. Isso é pernicioso”, avaliou.

O líder da categoria de delegados critica, ainda, a gestão do atual diretor-geral da PCDF, Eric Seba. “Vivemos vários dramas de quadros da Polícia Civil. Tivemos quase um terço das delegacias fechadas fora do horário de expediente. De um mês para o outro, deixamos de registrar quase cinco mil ocorrências de roubo a pedestres”, ressaltou Sampaio.

Bruno Telles denunciou a falta de transparência nos números do GDF. “Agora, um duplo homicídio é contabilizado como um crime só”, disparou. O presidente do Sindperícia vai além: “Uma das táticas de mau gestor é manipular as estatísticas. Os dados podem ser oficiais, mas você não os acha publicados”.

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Falta de investimentos
Por sua vez, o vice-presidente do Sinpol-DF queixou-se da ausência do candidato na sabatina. “Os três milhões de habitantes também devem lamentar, pois gostariam de ouvir o governador”, declarou.

Conforme informado por Paulo Roberto, a Polícia Civil tem apenas 15% de participação no fundo constitucional, que é repassado pela União para a folha salarial da Segurança Pública, Saúde e Educação. “Hoje, o nosso efetivo é inferior ao de 1993. Além dos 3 milhões de habitantes, temos 1,5 milhão de pessoas que moram no Entorno do DF e vem pra cá”, apontou.

Rafael Sampaio lembrou, também, o fato de Rollemberg ter descumprido promessa feita na campanha de 2014. O compromisso era equiparar as remunerações da PCDF com as da PF após a União fechar acordo com os servidores da Polícia Federal, em 2016. “Todo governo que é corrupto tem medo de investir em investigação”, assinalou.

O dirigente do Sindicato dos delegados destacou, ainda, a Operação 12:26 – responsável por apurar suposto tráfico de influência e advocacia administrativa na atual gestão. “Todos os indícios é de que esse é um governo corrupto”, atacou.

Educação
A diretora do Sinpro-DF ressaltou que quem perde mais com a ausência de diálogo é o próprio titular do Executivo local. “E reforça a postura dele de intransigência”, pontuou. Para Rosilene Corrêa, o resultado do governo é negativo. “Temos escolas caindo. Onde tem criança, precisamos construir uma escola, mas há um abandono da educação.”

De acordo com a professora, a categoria precisa ouvir respostas. “Se ele se propõe a continuar por mais quatro anos, imagino que é porque está vivendo em outra realidade”, opinou. Segundo a docente, há problemas no setor em várias regiões administrativas.

O representante da CUT foi outro a criticar a postura de Rollemberg. “É lamentável a ausência do governador da forma como se deu. Queríamos saber o que ele tem de novo, pois está fazendo as mesmas promessas de antes e que ele não cumpriu”, disse Rodrigo Rodrigues.

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