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Secretário-geral da Câmara Legislativa também é preso na Lava Jato

Valério Neves foi levado pela PF, que cumpriu mandado de prisão preventivo. Paulo Roxo também está detido na 28ª fase da operação

atualizado

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1 de 1 valerio neves - Foto: Reprodução

Além do ex-senador Gim Argello (PTB), também foram presos pela Polícia Federal em Brasília o secretário-geral da Câmara Legislativa, Valério Neves, e Paulo Roxo. A prisão ocorreu na manhã desta terça-feira (12/4). Os dois têm mandados de prisão temporária. Logo após a prisão, a Mesa Diretora da Casa anunciou a exoneração de Neves.

A 28ª fase da Lava Jato apura denúncias de que o ex-senador teria recebido propina para não convocar empreiteiros para depor na CPI da Petrobras, em 2014. O dinheiro teria sido repassado para campanhas eleitorais.

Valério Campos Neves veio para Brasília em 1976. É servidor de carreira da Companhia Energética de Brasília (CEB) e foi professor universitário. Deixou a vida acadêmica a pedido do então governador Joaquim Roriz, em 1989, para entrar no Governo do DF. Foi subsecretário de Finanças da Secretaria de Fazenda; chefe de Gabinete de Roriz; e secretário de Relações Institucionais.

Paulo Roxo é, oficialmente, empresário na área de publicidade. Atua nos bastidores da política local e já foi citado por Durval Barbosa, delator da Caixa de Pandora, como um dos operadores do esquema de arrecadação de propina

De acordo com o procurador da República Athayde Ribeiro Costa, que integra a força-tarefa da Lava Jato, o lobista Paulo Roxo e Valério Neves atuavam como operadores junto à construtora UTC, recebendo dinheiro de propina que seria utilizado no financiamento de campanhas eleitorais no DF.

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