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Depois de uma eleição marcada por denúncias e suspensões, 200 conselheiros tutelares tomam posse no DF

Cerimônia ocorreu neste domingo (10/1). Todos passaram por curso de formação e atuarão no quadriênio 2016-2019, com salário mensal de R$ 4.684,66

atualizado

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1 de 1 unnamed (3) - Foto: Gabriel Pereira/Metrópoles

Depois de um processo marcado por confusões, entraves judiciais e três suspensões, 200 conselheiros tutelares eleitos em 4 de outubro do ano passado finalmente tomaram posse neste domingo (10/1).

O governador Rodrigo Rollemberg (PSB), ao lado do secretário de Políticas para Crianças, Adolescentes e Juventude, Aurélio de Paula Guedes Araújo, entregou os diplomas a 20 deles em ato simbólico. Todos passaram por curso de formação e atuarão no quadriênio 2016-2019, com salário mensal de R$ 4.684,66.

Os eleitos ocuparão cargos nos 40 conselhos do DF, com cinco conselheiros em cada um dos órgãos. Na eleição do ano passado, 26,5 mil candidatos se inscreveram. Cerca de 125 mil eleitores votaram em 2015. Na eleição anterior, o número foi de 68 mil.

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Rodrigo Rollemberg (PSB)e o secretário Aurélio de Paula Araújo entregam diploma a Elvis Roberth, conselheiro tutelar de Brazlândia

Todos passaram por curso de formação e atuarão no quadriênio 2016-2019. Os conselheiros têm a função de zelar pelos direitos das crianças e dos adolescentes, solicitando providências legais e imediatas para protegê-los.

Rollemberg destacou que a sociedade e o Poder Público precisam trabalhar integrados aos conselhos: “É importante frisar que vocês chegam aqui pelo poder das urnas. A responsabilidade é muito grande. Precisamos de uma interação permanente para superar os desafios. A missão é levar uma vida de qualidade e de dignidade para crianças e adolescentes”.

Problemas
O processo eleitoral para os conselhos tutelares se transformou num grande imbróglio judicial. A eleição chegou a ser suspensa três vezes e só ocorreu depois que o GDF recorreu ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). Vários candidatos denunciaram irregularidades, como indeferimento de inscrições mesmo daqueles com vasta experiência em lidar com crianças e adolescentes.

A divulgação dos nomes também foi um problema. O resultado não saiu na data limite prevista pelas regras da eleição, com um atraso de mais de duas semanas do dia previsto. 

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