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Bolsonaro cancela encontro com Rodrigo Maia na terça-feira (13/11)

Presidente eleito também retirou da agenda encontro com Eunício Oliveira, presidente do Senado Federal

atualizado

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DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO
Temer está disposto a colaborar conosco no que for possível, diz Bolsonaro
1 de 1 Temer está disposto a colaborar conosco no que for possível, diz Bolsonaro - Foto: DIDA SAMPAIO/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL), cancelou a visita que teria ao Congresso Nacional na próxima terça-feira (13/11) e também o encontro com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), informou a equipe responsável pela transição de governo. Ambos os eventos chegaram a constar da agenda, porém, foram retirados, assim como ocorreu, nessa sexta (9), com reunião com o presidente do Senado, Eunício Oliveira.

A assessoria de imprensa havia divulgado uma agenda em que constava uma audiência com Eunício, “a confirmar”, às 9h. Minutos depois, ela foi apagada e reenviada com uma reunião com Maia.

Com os cancelamentos, Bolsonaro seguirá da Base Aérea de Brasília, na terça (13), direto para o CCBB, onde está sendo montado o gabinete de transição. A primeira agenda do presidente eleito será com a ministra Rosa Weber, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Os cancelamentos ocorrem em meio a uma indisposição entre a equipe eleita e o presidente do Senado e do Congresso. Nesta semana, Eunício demonstrou insatisfação por não ter sido procurado pela equipe de Bolsonaro. O futuro ocupante do Palácio do Planalto se encontrou com os chefes dos dois outros poderes, Executivo e Judiciário.

Em entrevista ao Estado, Eunício, que não se reelegeu, lembrou que ainda é presidente de um dos poderes e disse não estar preocupado “se Bolsonaro vai gostar ou não” do que é votado no Congresso.

Dentro da equipe de Bolsonaro há uma preocupação de que os parlamentares que não foram reeleitos utilizem o resto do ano para votar as chamadas “pautas bomba”, com impacto fiscal.

Gerou desconforto ainda entre os parlamentares frase do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, defendendo “uma prensa” no Congresso para aprovar a reforma da Previdência. Em relação à Maia, preocupa ao presidente da Câmara que uma linha do PSL não esteja disposta a apoiar sua reeleição à Casa no ano que vem.

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