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Abraji critica limitações à circulação de jornalistas na posse

A Associação tuitou três matérias de diferentes veículos noticiários que detalham as experiências dos profissionais de imprensa

atualizado

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Rafael Carvalho/Governo de Transição
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1 de 1 chiqueiro1 - Foto: Rafael Carvalho/Governo de Transição

Em uma série de tuítes da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), o grupo criticou o esquema de segurança da posse do Presidente Jair Bolsonaro (PSL) pela falta de flexibilidade e mobilidade de repórteres. “Um governo que restringe o trabalho da imprensa ignora a obrigação constitucional de ser transparente”, escreveram.

“Confinados desde as 7h, alguns com acesso limitado a água e a banheiros, eles [jornalistas] não puderam interagir com autoridades e fontes”, escreveram. “Algo corriqueiro em todas as cerimônias de início de governo desde a redemocratização do país”.

A Associação ainda postou que “protesta contra este tratamento antidemocrático aos profissionais que estão lá para levar ao público o registro histórico deste momento”. Ainda tuitaram três matérias de veículos diferentes feitas por jornalistas detalhando suas experiências.

Jornalistas internacionais
A imprensa internacional também não ficou satisfeita com a falta de flexibilidade e movimento entre locais durante a posse. Jornalistas franceses, chineses e de outros três países abandonaram a cobertura da posse do presidente Jair Bolsonaro.

Repórteres brasileiros e estrangeiros foram obrigados a chegar ao Ministério das Relações Exteriores às 11h, embora o jantar oferecido aos chefes de Estado que vieram ao Brasil esteja marcado para começar às 19h. Além disso, todos os jornalistas foram colocados em um espaço batizado de “chiqueirinho” e impedidos de circular pelo Itamaraty.

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