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Policial Federal que matou homem em festa é condenado a 24 anos

O agente tirou a vida do ex-servidor do Banco do Brasil Cláudio Müller Moreira durante uma festa em um barco, no Setor de Clubes Norte

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1 de 1 ricardo11 - Foto: Reprodução/Facebook

O Tribunal do Júri de Brasília condenou o policial federal Ricardo Matias Rodrigues a 24 anos, nove meses e 15 dias de reclusão, em regime inicialmente fechado, pelo homicídio de Cláudio Müller Moreira, 47 (foto em destaque), e por lesão corporal em Fábio da Cunha Correia.

O réu foi condenado por homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e uso de recurso que impossibilitou a defesa da vítima. Os crimes aconteceram em meio a uma festa que ocorria no interior do barco ‘Lake Palace‘, ancorado no píer do Clube Motonáutica, no Setor de Clubes Esportivos Norte, em Brasília, em 8 de outubro de 2016.

A decisão do magistrado teve força de mandado de prisão e foi determinado que o réu fosse encaminhado para a carceragem da Polícia Federal de Brasília para o cumprimento provisório da pena.

A tragédia
O crime ocorreu num sábado, por volta das 22h45. Ricardo Matias confessou que atirou e matou Cláudio Muller, funcionário da área de tecnologia da informação do Banco do Brasil. O policial se apresentou espontaneamente na delegacia e prestou depoimento, ainda na noite do homicídio. Fábio da Cunha, 37, também foi baleado, mas sobreviveu.

As versões contadas por testemunhas divergem em alguns aspectos, mas há um fator em comum nos depoimentos: o desentendimento entre mulheres presentes na comemoração foi o motivo da discussão que acabou na tragédia.

Segundo o agente Rodrigues, durante a comemoração do aniversário de três mulheres na embarcação Lake Palace, houve uma confusão e Cláudio e Fábio o teriam agredido. Rodrigues, então, sacou a arma e ordenou aos supostos agressores que se afastassem. Ao perceber que o comando não foi atendido, o policial disparou um tiro no abdômen de cada um e, em seguida, pediu para que alguém solicitasse socorro.

Rodrigues afirmou à polícia que tem ciência de sua ação e que agiu por legítima defesa. Ele entregou a arma na delegacia e foi liberado após assinar um termo, comprometendo-se a comparecer aos processos judiciais.

Essa versão, entretanto, é contestada por testemunhas que afirmam não terem visto Rodrigues se identificar como policial. O próprio autor dos disparos admitiu ter consumido bebidas alcoólicas na noite da festa. No entanto, segundo o advogado de Rodrigues, Antônio Rodrigo Machado, o cliente havia consumido “apenas duas ou três taças de vinho”. (Com informações da Assessoria de Comunicação do TJDFT)

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