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Polícia procura cabeça de vigilante esquartejado no DF

Partes do corpo foram localizadas entre segunda (11/11/2019) e terça-feira (12/11/2019). PCDF tenta identificar autor do crime bárbaro

atualizado

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Vigilante-esquartejado
1 de 1 Vigilante-esquartejado - Foto: Divulgação/Redes Sociais

Após identificar o homem encontrado esquartejado dentro de um bueiro na QR 327 em Samambaia Sul, os investigadores da 32ª Delegacia de Polícia tentam localizar o responsável pelo crime, cometido com requintes de crueldade. Entre segunda (11/11/2019) e terça-feira (12/11/2019), foram achados o tórax, os braços e as pernas de Marcos Aurélio Rodrigues de Almeida, 32 anos (foto em destaque). A cabeça e as coxas do vigilante, no entanto, permanecem desaparecidas.

Segundo o delegado adjunto da 32ª DP (Samambaia Sul), Fernando Celso da Silva, “o esquartejamento foi uma tentativa de dificultar a identificação da vítima”.

De acordo com Fernando, partes do cadáver estavam em locais próximos à moradia da vítima. A identificação só foi possível com a análise de impressões digitais. As roupas do vigilante foram apreendidas para exame pericial. Marcos Aurélio estava desaparecido desde a manhã de sábado (09/11/2019).

 

 

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Agentes da 32ª DP fazem a perícia no local
Roupas do vigilante também foram recolhidas para ajudar na investigação
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Bueiro na QR 327 de Samambaia, onde partes do corpo de Marcos Aurélio foram achadas

Hugo Barreto/Metrópoles
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Agentes da 32ª DP fazem a perícia no local

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Roupas do vigilante também foram recolhidas para ajudar na investigação

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A família informou que o segurança desapareceu quando voltava do trabalho, no Setor de Indústrias Gráficas (SIG), e seguia rumo à Rodoviária do Plano Piloto. No terminal, pegaria um ônibus de volta para casa.

O homem deixa um filho e uma noiva. “Ele mandou mensagem para a mãe pela última vez às 8h30 de sábado [09/11/2019], informando que estava indo do SIG para a Rodoviária do Plano Piloto. Depois disso, não apareceu em casa nem manteve nenhum tipo de contato”, destacou a irmã.

De acordo com a noiva, os pés e as mãos eram parecidos com os do segurança. “Além disso, tem uma cicatriz no antebraço direito idêntica a dele”, lamentou. Segundo ela, Marcos não tinha inimigos nem qualquer tipo de desavenças.

Crueldade choca
O caso chocou a quadra. Um despachante da rodoviária, que não quis se identificar, disse que nunca tinha ocorrido caso semelhante na região. “O terminal é tranquilo e não há registros de crimes com frequência. Vemos com surpresa essa situação, porque não é de acontecer. Aqui têm guerras de gangues”, afirmou.

O cobrador Félix Eduardo disse que todos os dias a vítima pegava a linha na qual ele trabalha, de Samambaia até a Samdu, em Taguatinga. “Na sexta [um dia antes de o homem desaparecer], ele pegou o coletivo na mesma parada, mas no sentido contrário.

De acordo com Félix, a região é considerada perigosa. “Aqui era um lixão, uma pequena favela. Tinha tráfico, assassinato direto. Melhorou, mas ainda é perigoso. Recentemente, um cobrador da Marechal foi espancado aqui”, afirmou. O local onde o corpo foi encontrado é um terreno grande, com pontos de depósito de lixo. Os pedaços da vítima foram achados por crianças que passavam pela região.

Perícia no local
O cadáver, segundo apurou o Metrópoles, foi deixado no bueiro de cerca de 3 metros de profundidade há poucos dias. Após a coleta de digitais e exame de DNA, o Instituto Médico Legal (IML) confirmou a identidade da vítima.

Rosemberg Silva, 51 anos, mora em uma chácara perto do terminal. Para ele, a região é segura. “Vivo há dois anos e meio aqui. Todo dia faço o trajeto do terminal até a minha casa e nunca foi perigoso. Meu filho também anda por essa região às 23h e nunca aconteceu nada com ele. É o primeiro caso que vejo de violência, mas acho que nem aconteceu aqui, devem ter cometido o crime em outra região e só desovado o corpo aqui”, destacou.

O comerciante Abimael Victor, 41, diz que a região merece atenção das autoridades da área de segurança. “É muito isolado e com pouca iluminação. Fiquei muito surpreso com essa história do corpo, porque nunca tinha visto nada com essa crueldade toda”, assinalou.

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