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Caso Lázaro: polícia pede sequestro da propriedade de chacareiro

Segundo o secretário de Segurança Pública de Goiás, o governo está juntando documentação para ingressar com a ação contra Elmi Evangelista

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Igo Estrela/ Metrópoles
Elmi Caetano Evangelista, acusado de dar guarida a Lázaro Barbosa
1 de 1 Elmi Caetano Evangelista, acusado de dar guarida a Lázaro Barbosa - Foto: Igo Estrela/ Metrópoles

Réu no Caso Lázaro, apontado como um dos nomes que ajudaram o maníaco durante a fuga que durou 20 dias, no Entorno do DF, o chacareiro Elmi Caetano Evangelista, 73 anos, pode ter a propriedade onde deu guarida ao bandido sequestrada judicialmente. O objetivo seria o de custear a operação, que mobilizou mais de 200 policiais, do DF, de forças federais e de Goiás.

A informação foi repassada pelo secretário de Estado de Segurança Pública de GO, Rodney Miranda, em coletiva de imprensa nesta terça-feira (27/7). Segundo o chefe da pasta goiana, o governo está juntando documentos para ingressar com a ação contra o chacareiro.

Elmi Caetano foi preso, mas deixou o presídio de Águas Lindas (GO) na noite do dia 16 de julho, após a Justiça de Goiás revogar o mandado de prisão contra ele. Advogado do chacareiro, Ivan Barbosa, disse que “o juízo revogou a prisão e aplicou medidas cautelares”, afirmou ao Metrópoles. O réu aguarda o julgamento em liberdade.

Durante a coletiva, o secretário não detalhou os inquéritos sobre o caso Lázaro. De acordo com os investigadores, porém, em relação ao assassinato da família Vidal, em Ceilândia, não descartam a possibilidade de a chacina ter sido encomendada.

Réu

O Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) recebeu no início deste mês a denúncia do Ministério Público de Goiás (MPGO) contra o chacareiro, por supostamente ajudar o maníaco Lázaro Barbosa.

A partir dessa decisão, Elmi Caetano tornou-se réu e deve responder à acusação de ter cometido os crimes de favorecimento pessoal, posse irregular de arma de fogo de uso permitido, e posse ou porte ilegal de arma de fogo de uso restrito.

Na denúncia, o MPGO disse que Elmi Caetano teria cometido o crime de favorecimento pessoal por pelo menos cinco vezes e em “continuidade delitiva”, considerando a quantidade de dias, em momentos alternados, em que o denunciado deu guarida a Lázaro.

Segundo o Ministério Público, Elmi Caetano tinha uma arma de fogo com sinal de identificação adulterado. A espingarda de ar comprimido foi modificada mecanicamente para disparar munição de calibre .22, e, portanto, sem numeração, “em desacordo com determinação legal ou regulamentar”.

“Apesar dos esforços incessantes destinados à captura do citado criminoso, apontado como de altíssima periculosidade, constatou-se que o denunciado Elmi, pelo menos desde a data de 18/06/2021 até o momento de sua prisão em flagrante em 24/06/2021, de forma livre e plenamente ciente das buscas realizadas pelas forças policiais na tentativa de capturar o criminoso Lázaro, deu guarida a ele em sua propriedade rural, fornecendo-lhe repouso, comida, e escondendo-o no local, de maneira a retardar e dificultar sobremaneira o trabalho da polícia”, escreveu na denúncia a promotora Gabriela Starling Jorge Vieira de Mello.

A juíza da Comarca de Cocalzinho de Goiás atendeu à solicitação do MPGO e arquivou o inquérito policial em relação ao caseiro Alain Reis de Santana, que havia sido preso junto ao patrão Elmi Caetano.

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O que dizem as defesas

Advogado de Elmi Caetano, Ilvan Barbosa disse que os laudos concluíram que as armas são inaptas e não efetuam disparos. O advogado do caseiro Alain Santana, Adenilson Santos, afirmou que “desfeitas as suspeitas em relação a Alain, ele tentará seguir a vida em paz”.

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