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Polícia analisará imagens de dentro de ônibus atingido por trem no DF

Investigadores recolheram imagens de câmeras de dentro do ônibus e vão analisar o que aconteceu no momento em que o veículo foi atingido

atualizado

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Vinícius Schmidt/Metrópoles
Fachada delegacia da Polícia Civil
1 de 1 Fachada delegacia da Polícia Civil - Foto: Vinícius Schmidt/Metrópoles

A empresa de ônibus Auto Viação Marechal entregou à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) imagens das câmeras de dentro do coletivo que foi atingido por um trem de carga, na última sexta-feira (17/11). As imagens mostram o momento da colisão, próximo ao balão do Setor de Indústria e Abastecimento (SIA) que faz ligação com a Cidade do Automóvel. A passageira Júlia de Albuquerque Violato, 37 anos, morreu na hora.

O caso é investigado pela 3ª Delegacia de Polícia (Cruzeiro Velho). Na manhã desta segunda-feira (20/11), o delegado-adjunto Bruno Dias comentou sobre as investigações. “Recebemos um CD com as gravações de dentro do ônibus. Ainda vamos analisar essa imagens. A única coisa que temos até o momento são as declarações do motorista e de uma testemunha. Pelo que ela disse, ele [o motorista] não estava desatento no momento do ocorrido”, declarou o investigador.

O condutor do ônibus deve ser ouvido formalmente, em depoimento, na terça-feira (21/11). Para Bruno Dias, a partir das imagens de dentro do coletivo, será possível identificar como ocorreu a colisão. “Nós vimos [pelas imagens de câmeras da região] que a passageira que morreu e o cobrador do ônibus correram para parte de trás [do veículo], onde houve o maior impacto. Vamos nos certificar de como tudo aconteceu dentro do ônibus a partir da análise dessas imagens [do CD]”, completou o delegado.

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Tragédia

Ouvido informalmente por policiais, o motorista Domiense Campos, 42, contou que a colisão se deu por causa de um congestionamento e das condições do ônibus. Ele alegou que estava em um engarrafamento, quando o trânsito parou e, “de repente, [viu-se] em cima da linha”, quando foi surpreendido pelo trem.

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O motorista detalhou que fazia o trajeto do dia da colisão a cada 15 dias. Questionado por policiais se não previu que poderia vir um trem na linha e sobre a sinalização na área, Domiense respondeu que “a placa sempre fica lá, a vida toda”. Porém, devido ao engarrafamento, o ônibus não teve como sair da linha.

“Esse ônibus tem mais de 10 anos. Não teve força para arrancar”, completou. Além disso, o motorista alegou que ficou “preso” entre dois carros e, por isso, não conseguiu passar da linha. Domiense chegou a ser levado em estado de choque e em crise nervosa para a ala psiquiátrica do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF).

Na hora em que o ônibus foi atingido pelo trem, Júlia de Albuquerque Violato teria sido jogada para fora do coletivo e acabou atingida pelo veículo ferroviário. Outras cinco pessoas foram levadas para hospitais do Distrito Federal. O condutor do trem não precisou de atendimento médico, e o cobrador do coletivo está intubado, em estado grave.

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