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“Pensar no meu filho me deu forças”, diz pai, curado da Covid, após receber alta

Durante a internação, pensar no filho, Brayan Machado Rodrigues, de 2 anos, fortaleceu Edivaldo a voltar recuperado para casa

atualizado

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Gustavo Moreno/ Especial para o Metrópoles
Dia dos Pais: pai curado da Covid comemora com filho de 2 anos
1 de 1 Dia dos Pais: pai curado da Covid comemora com filho de 2 anos - Foto: Gustavo Moreno/ Especial para o Metrópoles

O Dia dos Pais deste domingo (8/8) para Edivaldo dos Santos Machado, 39 anos, vem acompanhado de um sentimento de vitória. Às vésperas da data, o empresário foi internado com 50% do pulmão comprometido, uma complicação da infecção pelo novo coronavírus. Passou oito dias no hospital, venceu a doença e pôde retornar para casa e celebrar a data junto ao filho, Brayan Machado Rodrigues, de 2 anos.

Tudo começou em 18 de julho. À época, Edivaldo apresentou fortes dores musculares e fadiga. Dois dias depois, no posto de saúde do Riacho Fundo 1, ele foi diagnosticado com Covid-19. Imediatamente, foi encaminhado ao Hospital Regional do Guará (HRGu), para a realização de exames adicionais.

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Do HRGu, Edivaldo foi transferido para o Hospital de Campanha do Gama, onde ficou internado. “Cheguei ao hospital de campanha sentindo falta de ar. Não conseguia respirar e com muitas dores na barriga”, relembra.

Edivaldo não precisou ser intubado, mas dependeu de cilindros de oxigênio para respirar por quatro dias seguidos. “Infelizmente não fui vacinado porque minha faixa etária ainda não havia sido contemplada”, diz.

Lembrança do filho

Durante a internação, a lembrança de Brayan fortaleceu Edivaldo. “Eu pensava muito nele. Eu acreditava muito em Deus, que eu ia retornar para casa. Muitas pessoas não tiveram essa oportunidade, mas graças a Ele e ao meu filho, que me deu forças na recuperação, eu voltei”, comemora.

“Foi um presente sair do hospital antes do Dia dos Pais. Eu pedia a Deus toda hora para melhorar logo por causa do meu pequeno. Ele ficou muito feliz ao me ver, foi emocionante”, exalta o empresário.

Agora, Edivaldo segue com o tratamento em casa à base de remédios para recobrar a disposição. “Estou me sentido bem melhor”, revela.

O paciente também destacou a importância dos trabalhadores da saúde no hospital. “Uma equipe muito boa. Fui super bem-cuidado, me surpreendeu o atendimento no geral. A gente passa a ver o mundo de forma diferente depois de uma experiência como essa. Sou muito grato, especialmente pelo atendimento que tive no hospital de campanha. Não tenho palavras para agradecer a equipe”, finaliza.

Edivaldo agora conta os dias para poder receber a vacina contra Covid-19. Devido à infecção, ele só poderá tomar a primeira dose dia 18 de agosto, 30 dias após o primeiro sintoma do coronavírus.

Vacinação no DF

Entre o início da vacinação contra a Covid, em 19 de janeiro de 2021, e esse sábado (7/8), 1.467.110 pessoas receberam a D1 na capital do país. E 585.330 cidadãos tiveram acesso a duas doses de imunizante. Já a dose única foi aplicada em 53.421 pessoas.

O DF recebeu, entre a noite desta sexta-feira (6/8) e a manhã de sábado (7/8), 214.770 mil doses contra a Covid, das quais 178.330 serão usadas como D1 ou dose única, e 36.440 como D2.

Nessa nova remessa, 153.270 doses são da Pfizer: 145.080 para D1 e 8.190 para D2. No lote da Pfizer estão incluídas mais 100 mil doses extras para a capital do país. O Ministério da Saúde já havia enviado 90 mil imunizantes a mais. Para concluir o repasse de 290 mil doses extras, portanto, faltam mais 100 mil.

O DF ainda vai receber 1.350 doses da Janssen, que requer apenas aplicação de uma dose para a imunização; 28.250 doses da AstraZeneca para D2 e 31.900 unidades da AstraZeneca para D1.

 

 

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