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PCDF investiga falsa venda de ingressos para Copa América 2019

Polícia Civil cumpriu quatro mandados de busca e apreensão na manhã desta terça-feira (18/06/2019)

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
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1 de 1 Rafaela Felicciano/Metrópoles - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Policiais da Coordenação de Repressão aos Crimes contra o Consumidor, a Ordem Tributária e a Fraudes (Corf) cumpriram, na manhã desta terça-feira (18/06/2019), quatro mandados de busca e apreensão em residências do Pôr do Sol, em Ceilândia, Gama e Riacho Fundo, com o objetivo de investigar o golpe da falsa venda de ingressos para a Copa América 2019, que não terá jogos em Brasília.

As entradas eram vendidas por duas mulheres e dois homens. Um dos integrantes do grupo é servidor público federal, segundo a Corf. Outra participante havia sido presa por tráfico de drogas em 2015. Os quatro acusados são investigados desde março deste ano.

Nos endereços, foram apreendidos oito celulares. Até o momento, nenhum dos acusados foi preso, mas eles podem responder por estelionato, que tem pena de 1 a 5 anos, e associação criminosa, com punição de 1 a 3 anos.

Os suspeitos faziam o anúncio das entradas para os jogos por meio de grupos de venda no Facebook. Os ingressos eram oferecidos por valores iguais ou mais altos que os dos tíquetes originais, entre R$ 140 e R$ 500.

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Eles pediam que os compradores depositassem o dinheiro em duas contas-correntes do Distrito Federal, mas os jogos de futebol acontecerão em estádios no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Salvador e Porto Alegre. O grupo alegava que, após o pagamento, as vítimas receberiam um voucher por e-mail. No entanto, o código era falso.

A mulher foi presa em 2015 seria responsável por gerenciar os perfis de venda. Ao todo, eram quatro contas diferentes, todas com fotos falsas. A polícia investiga ainda a participação do servidor público no crime, mas já se sabe que a conta-corrente dele foi divulgada em alguns dos anúncios de venda.

Por enquanto, nove vítimas foram identificadas, mas a polícia só conseguiu contato com sete. Elas são de São Paulo, Rio de Janeiro e Tocantins. De acordo com o delegado Wisllei Salomão, responsável pela operação, uma delas chegou a comprar nove ingressos.

O investigador ressalta que a possibilidade de haver mais vítimas e outras pessoas envolvidas no crime não pode ser descartada. Por isso, ele reforça a importância das denúncias. “Precisamos que isso seja divulgado para que as pessoas registrem ocorrência. Quem está fora do DF pode fazer o boletim no próprio estado, porque ele será encaminhado para Brasília.”

As vítimas optaram por comprar as entradas pelo Facebook pela facilidade no processo, segundo o delegado. “A dica para não cair em um golpe desses é sempre comprar nos sites de empresas credenciadas”, alertou.

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