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PCDF faz buscas na sede do sindicato dos agentes penitenciários

Ação foi um desdobramento da Operação Bastilha, que apura supostos benefícios concedidos ao ex-senador Luiz Estevão, preso na Papuda

atualizado

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Giovanna Bembom/Metrópoles
Brasilia (DF), 17.01.17 – Caminhada Agentes Penitenciários Local: Museu da República Foto: Giovanna Bembom/Metropoles
1 de 1 Brasilia (DF), 17.01.17 – Caminhada Agentes Penitenciários Local: Museu da República Foto: Giovanna Bembom/Metropoles - Foto: Giovanna Bembom/Metrópoles

Investigadores da Coordenação Especial de Combate à Corrupção, ao Crime Organizado, aos Crimes Contra a Administração Pública e aos Crimes contra a Ordem Tributária (Cecor), da Polícia Civil do Distrito Federal, cumpriram mandado de busca e apreensão, nessa quarta-feira (27/6), na sede do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias (Sindpen-DF).

Na ação, a Cecor apreendeu um computador. O equipamento será analisado. Caso provas sejam encontradas, elas serão anexadas ao inquérito que deu origem à Operação Bastilha – deflagrada com o objetivo de apurar supostos benefícios concedidos ao ex-senador Luiz Estevão, preso no Complexo Penitenciário da Papuda.

Há 10 dias, ao cumprirem mandados de busca e apreensão no presídio, policiais encontraram papéis, pendrives, chocolate e uma tesoura. Os itens são proibidos, embora a cantina vendesse o doce aos presos até poucos meses atrás. Documentos atribuídos ao ex-senador foram apreendidos. Na ocasião, a cela do ex-ministro Geddel Vieira também foi alvo da operação.

Segundo a PCDF, a operação surgiu a partir de denúncias a respeito da concessão de supostas regalias em benefício aos presos recolhidos no CDP.

O outro lado
Conforme afirmou o presidente do Sindpen, Leandro Allan Vieira, a entidade está colaborando com as investigações. “Vim pessoalmente até a sede do sindicato para abrir a porta para os policiais. Temos total interesse que todos os fatos sejam esclarecidos”, pontuou.

A defesa do ex-senador considerou “irresponsável” o fato de a polícia atribuir a ele a propriedade dos objetos. Os advogados de Luiz Estevão afirmaram que vários presos passaram pela cela onde ele cumpre pena desde março de 2016.

Luiz Estevão foi preso por peculato, estelionato e corrupção ativa em virtude do processo referente à construção do Tribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP).

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