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PCDF espera laudo para decidir se indiciará deputado que atirou em advogado

A princípio, o caso é tratado como lesão corporal e disparo de arma de fogo, podendo evoluir para grave dependendo do resultado da análise

atualizado

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Alerj/ Reprodução
homem de terno
1 de 1 homem de terno - Foto: Alerj/ Reprodução

A Polícia Civil do Distrito Federal aguarda a finalização de dois laudos periciais que apuram as circunstâncias do disparo de arma fogo efetuado pelo deputado estadual Alexandre Knoploch (PSL-RJ) contra o advogado brasiliense Helvídio Nunes de Barros Neto, de 39 anos. O indiciamento do parlamentar só será definido após a análise produzida pelo Instituto de Criminalística (IC).

A princípio, o caso é tratado como lesão corporal e disparo de arma de fogo, podendo evoluir para grave dependendo, também, do resultado do laudo produzido pelo Instituto Médico Legal (IML). O caso aconteceu na madrugada dessa quinta-feira (2/7), em frente a um bar que funcionava clandestinamente durante a pandemia, na Quadra 408 Sul, em Brasília.

Nesta semana, investigadores da 1ª Delegacia de Polícia (Asa Sul) irão intimar as pessoas que estavam no bar e presenciaram a confusão do lado de fora do estabelecimento. O advogado que levou o tiro no pé foi operado no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) na sexta feira (3/7). O quadro de saúde do defensor é estável. A apuração corre em sigilo em razão de Knoploch ter foro privilegiado.

Porte de arma

O deputado alegou ter agido em legítima defesa e também disse ter sido dele a iniciativa de procurar as forças policiais para registrar o caso. Ao Metrópoles, a assessoria do parlamentar afirmou que ele teria sido vítima de uma “agressão covarde” enquanto deixava o local onde estava, em Brasília, e que atirou para “paralisar seu agressor”, que teria desferido socos contra ele e o derrubado no chão.

Ainda de acordo com Knoploch, o advogado o teria confundido com outra pessoa. “O deputado pediu, por conta própria, ainda, que além do exame de corpo delito, fossem feitos os exames toxicológico e de alcoolemia, comprovando que ele não havia ingerido bebida alcoólica. E esclareceu que possui porte de arma”, escreveu a assessoria.

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