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Ocupação de leitos de UTI Covid públicos é de 100%; não há vagas no DF

Na manhã desta sexta-feira (4/2), não há leitos vagos nos hospitais públicos. Trinta e oito pessoas com suspeita da doença aguardam vaga

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Hospital de Base
1 de 1 Hospital de Base - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

A taxa de ocupação total de unidades de terapia intensiva (UTIs) voltadas para pacientes com Covid-19 na rede pública do Distrito Federal está em 100% nas primeiras horas da manhã desta sexta-feira (4/2). As informações constam no sistema InfoSaúde, do GDF, atualizado às 6h25.

A lista de espera por UTIs na rede pública de saúde tem 38 pessoas com suspeita ou confirmação de infecção pelo novo coronavírus.

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Atualmente, há 100 leitos para Covid-19 ocupados e nenhum vago na rede pública. Outros 17 leitos estão bloqueados ou aguardando liberação.

A rede privada está com taxa de ocupação de leito adulto em 81,48%. São 112 leitos de UTI Covid-19 preenchidos, 26 disponíveis e um bloqueado. Os leitos pediátricos dos hospitais particulares atingiram 66,67%.

Fila

Um bebê de 1 ano e 10 meses está na fila para conseguir uma vaga na unidade de terapia intensiva (UTI) da rede pública de saúde do Distrito Federal destinada a pacientes com Covid-19.

Miguel Oliveira da Silva tem paralisia cerebral e está internado, desde a última terça-feira (1º/2), com a infecção no pronto-socorro do Hospital Regional de Ceilândia (HRC), região onde mora a família.

Por causa da condição, a criança precisou fazer uma traqueostomia no passado, então, qualquer sintoma respiratório e, até mesmo secreção, é motivo de alerta.

“A gente está entrando com um pedido para que a Defensoria Pública nos ajude, mas disseram que, realmente, está tudo lotado. Meu filho precisa de acompanhamento de fisioterapia, que está interrompida por causa da falta da estrutura atual no hospital “, disse a mãe, Kalinne Crsitina da Silva Oliveira, 30 anos, auxiliar administrativo.

Moradora do P Norte, a auxiliar administrativo contou que Miguel é filho único e precisa de cuidado redobrado em decorrência da paralisia cerebral.

“Ele está com muita secreção, e estamos desesperados”, continuou.

O que diz a Secretaria de Saúde

Em nota, a Secretaria de Saúde informou que o paciente “está em processo de transferência para o Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib), que é a unidade de referência em leitos pediátricos no DF”.

“Atualmente, a unidade conta com 16 leitos pediátricos de enfermaria, sendo seis exclusivos para Covid.” Ainda segundo a pasta, “o paciente está sendo assistido desde sua entrada no Hospital Regional de Ceilândia (HRC), acompanhado por equipe médica e atendido de acordo com seu quadro clínico”.

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