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No DF, deputados vistoriam UPA após denúncias de falta de médicos

UPA de São Sebastião também é alvo de denúncias por falta de insumos e demora ou impossibilidade no atendimento

atualizado

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UPA – São Sebastião
1 de 1 UPA – São Sebastião - Foto: null

Integrantes da Comissão de Direitos Humanos (CDH) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) vistoriaram a UPA de São Sebastião na manhã desta quinta-feira (20/4). A unidade é alvo de denúncias por falta de insumos, demora ou impossibilidade no atendimento, falta de médicos e outras especialidades de saúde, entre outras reclamações.

De acordo com Comissão, a UPA realiza cerca de 350 atendimentos diários, tem pacientes internados há mais de 24 horas no espaço e sofre com a sobrecarga do atendimento por conta da alta demanda vinda de outras regiões. Nesta quinta (20), três médicos clínicos e dois pediatras atendem à população.

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Em relação à falta de insumos básicos, a gerência da UPA alegou aos integrantes da CLDF que sofrem baixa no estoque dos produtos devido a um desabastecimento nacional de alguns medicamentos, principalmente pediátricos, como bombinha e espaçador para tratamento respiratório de crianças.

De acordo com o diagnóstico da vistoria, a área mais defasada é a da pediatria — que iniciou os atendimentos há dois meses. O suporte a pacientes infantis saltou de 800 crianças por mês para 2,8 mil. A ala conta com apenas dois pediatras para atendimento emergencial.

Veja parte da vistoria:

A Comissão também identificou a necessidade de aparelhos hospitalares, como: oxímetro, ventilador mecânico, monitor multiparamétrico (monitor de sinais vitais) para crianças e adultos; suporte para soro; assim como a utilização de mobiliário velho, falta de cadeiras, superlotação, falta de macas e ocupação de todos os 10 leitos da sala de observação.

“Saímos de lá bastante preocupados com o atendimento em saúde mental, que cresce em todas as regiões e acaba sobrecarregando as UPAs, que não têm sequer psiquiatras. Também identificamos a falta de insumos, número insuficiente de médicos, sobretudo pediatras para dar conta da demanda da unidade de saúde, que atende pessoas de diversas regiões do DF”, disse o distrital Fábio Felix (PSol), presidente da Comissão de Direitos Humanos da CLDF.

Nos últimos dias, a CDH foi à UBS 3 do Guará e à UPA do Núcleo Bandeirante. Outras Unidades Básicas de Saúde e Unidades de Pronto Atendimento serão visitadas antes de começarem a dos hospitais.

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