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Após vistoria, deputados avaliam situação do HBDF como “insalubre”

Comissão de Educação, Saúde e Cultura da Câmara Legislativa avaliou condições do hospital e vai entregar relatório ao Tribunal de Contas

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JP Rodrigues/Metrópoles
Brasília (DF), 10/01/2019  – Evento: Situação do Instituto Hospital de Base  Foto: JP Rodrigues/Metrópoles
1 de 1 Brasília (DF), 10/01/2019 – Evento: Situação do Instituto Hospital de Base Foto: JP Rodrigues/Metrópoles - Foto: JP Rodrigues/Metrópoles

Depois de uma vistoria no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), na manhã desta sexta-feira (24/2), a Comissão de Educação, Saúde e Cultura (Cesc) da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) acionará a Vigilância Sanitária em Saúde para analisar a situação da cozinha da unidade de saúde.

A comissão descreveu o local como “insalubre”. O deputado Gabriel Magno (PT), presidente da Cesc, revelou que há goteiras na cozinha e que os materiais usados pelos funcionários são “sujos e precários”.

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“Foi o espaço que mais nos impressionou em todo o hospital. As goteiras caíam em cima da gente. Então, imaginamos que deve cair na comida também. As paredes estão mofadas, e o chão, alagado. A sala que armazena comidas e equipamentos está em situação insalubre”, detalhou o deputado distrital.

A comissão deve enviar o relatório sobre a vistoria, com todas as imagens registradas, ao Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), para revisão do contrato firmado entre o Instituto de Gestão Estratégica em Saúde (Iges-DF) — responsável pela administração do hospital — com a empresa Salutar, que fornece alimentos ao HBDF.

Além da cozinha, a comissão notou problemas estruturais no hospital. O ambulatório e pronto-socorro, por exemplo, atuam em cenário de superlotação. Os dois setores têm 96 leitos, mas tinham 146 pacientes durante a vistoria desta manhã.

Incêndio

Em 17 de fevereiro, bombeiros atenderam a uma ocorrência de incêndio na emergência do hospital. Três funcionários que faziam reparos no sistema elétrico do HBDF ficaram feridos.

A comissão que avaliou a unidade de saúde destacou, ainda, que não há saídas de emergências no local. “Ou seja, se o incêndio não tivesse sido controlado, hoje, estaríamos falando de uma tragédia muito maior”, comentou Gabriel Magno.

O deputado acrescentou que o dormitório dos funcionários do hospital também se encontra “sucateado”. “Aqui, vemos um risco à saúde dos pacientes e dos funcionários”, completou o parlamentar.

O Iges-DF informou à reportagem que acompanhou a vistoria e que “apoia toda a participação do Legislativo na saúde pública”. Para o instituto, o Poder “soma ao objetivo de promover a melhor assistência e as melhores condições de trabalho [aos funcionários do hospital]”.

“Nos últimos dias, temos apurado os responsáveis pela situação do HBDF e vamos tomar todas as providências necessárias. A participação do [Poder] Legislativo é importante nesse processo”, comunicou o Iges-DF, em nota.

Participaram da visita os deputados distritais Gabriel Magno e Ricardo Vale (PT), ambos da Cesc, além de representantes do Conselho de Saúde (CSDF) e da Secretaria de Saúde do Distrito Federal.

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