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Suspeitos de mandar matar Marielle permanecerão em Brasília nesta 2ª

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa foram detidos na Operação Murder Inc., da Polícia Federal, nesse domingo (24/3)

atualizado

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Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto
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1 de 1 caso-marielle-rivaldo-barbosa - Foto: Breno Esaki/Metrópoles @BrenoEsakiFoto

Os três presos apontados como mandantes do assassinato da vereadora Marielle Franco – crime que também vitimou o motorista Anderson Gomes –, no Rio de Janeiro (RJ), permanecerão na Penitenciária Federal de Brasília (DF), nesta segunda-feira (25/3).

Fontes informaram que o ex-chefe da Polícia Civil fluminense (PCERJ) Rivaldo Barbosa (foto em destaque) continuará em Brasília, mas há previsão de que, nos próximos dias, o deputado federal Chiquinho Brazão (União-RJ) e o irmão dele Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro (TCE-RJ), sejam transferidos para os presídios federais de Campo Grande (MS) e Porto Velho (RO), respectivamente.

Os três foram detidos durante a Operação Murder Inc., da Polícia Federal (PF), nesse domingo (24/3). A ação teve apoio da Secretaria de Estado de Polícia Civil (Sepol/PCERJ) e da Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen), do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), além de participação da Procuradoria-Geral da República (PGR) e do Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ).

Reduto político e milícia

Domingos e Chiquinho Brazão têm reduto político e eleitoral em Jacarepaguá, bairro da zona oeste do Rio de Janeiro historicamente dominado pela milícia.

Chiquinho Brazão foi mencionado na delação de Ronnie Lessa, assassino confesso de Marielle Franco. O primeiro foi vereador na Câmara Municipal do Rio de Janeiro pelo MDB por 12 anos, inclusive durante os dois primeiros anos de mandato de Marielle, entre 2016 e março de 2018, quando ela foi assassinada.

Em 2018, Brazão se elegeu para a Câmara dos Deputados pelo Avante e, em 2022, foi reeleito para a Casa pelo União Brasil.

Chiquinho chegou a afirmar à coluna de Guilherme Amado, do Metrópoles, que tinha um bom convívio e uma boa relação com Marielle Franco nos dois anos em que dividiram o plenário da Câmara carioca.

O nome do irmão dele, Domingos Brazão, apareceu no depoimento do miliciano Orlando Curicica à Polícia Federal, ao ser interrogado sobre o crime.

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