metropoles.com

Síndica de prédio no DF é presa após chamar homem de “negro de merda”

Moradora de Vicente Pires teria chamado o dono de uma marcenaria de “negro miserável” e “negro de merda” após discussão nessa quarta-feira

atualizado

Compartilhar notícia

Reprodução/Google Street View
fachada 38ª DP
1 de 1 fachada 38ª DP - Foto: Reprodução/Google Street View

A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) prendeu em flagrante, nessa quarta-feira (16/11), uma mulher de 43 anos acusada de injúria racial e desacato. A prisão ocorreu após a vítima, um homem de 40 anos, procurar a 38ª DP (Vicente Pires) e denunciar o crime.

À polícia, o homem contou ter uma loja de marcenaria ao lado do prédio em que a mulher mora e que também atua como síndica. Por engano, uma correspondência que o comerciante aguardava acabou sendo entregue no edifício e, então, ele foi atrás de resolver o problema.

A vítima conta ter entrado em contato com a síndica do bloco e que a mulher teria dito que procuraria pela carta contendo o nome dele e avisaria. Momentos depois, a filha dela chamou o dono da marcenaria para que ele fosse buscar o envelope no prédio.

Conforme relatado à polícia, o denunciante foi até a portaria e a síndica pediu para que ele aguardasse. A vítima, porém, viu algumas cartas em cima do balcão e decidiu verificá-las. Nesse momento, a suspeita teria se aproximado e empurrado o comerciante, dizendo para ele “tirar suas mãos de merda” das correspondências.

No entanto, o homem também estaria trabalhando em um apartamento daquele prédio e, por isso, tinha um cartão de acesso à portaria. Ele voltou à marcenaria, pegou o cartão e retornou ao bloco residencial. Quando entrava no edifício foi empurrado novamente pela mulher, que cancelou seu cartão de acesso.

Segundo a polícia, a vítima voltou para a loja sendo seguida pela autora. Nesse momento, a mulher teria repetido uma série de injúrias raciais, como “negro miserável” e “negro de merda”.

Policiais foram xingados

Após a denúncia, policiais foram ao prédio em que a autora mora e informaram que ela seria levada à 38ª DP. A mulher, porém, se negou a ir para a delegacia e xingou os investigadores de “filhos da puta” e de “merdas”.

Na delegacia, ela foi autuada em flagrante pelos crimes de injúria racial e desacato. Somadas, as penas alcançam cinco anos de prisão.

Já nesta quinta-feira (17/11), a síndica passou por audiência de custódia, em que a Justiça concedeu liberdade provisória, mediante o pagamento de R$ 1.500 de fiança. A mulher pagou e foi posta em liberdade, mas segue impedida de se aproximar e de contatar a vítima por qualquer meio de comunicação.

Compartilhar notícia

Quais assuntos você deseja receber?

sino

Parece que seu browser não está permitindo notificações. Siga os passos a baixo para habilitá-las:

1.

sino

Mais opções no Google Chrome

2.

sino

Configurações

3.

Configurações do site

4.

sino

Notificações

5.

sino

Os sites podem pedir para enviar notificações

metropoles.comNotícias Gerais

Você quer ficar por dentro das notícias mais importantes e receber notificações em tempo real?