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PF prende membros do PCC que cobravam maior “meta” em homicídios

Em Roraima, os suspeitos eram incentivados a matar pessoas e vender drogas para subsidiar a compra de armas

atualizado

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1 de 1 PF - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal deflagrou, na manhã desta quarta-feira (20/4), a Operação Tabuleiro, com objetivo de desarticular a célula regional do Primeiro Comando da Capital (PCC), em Roraima. Lideranças nacionais da facção faziam cobranças aos membros do estado pelo “baixo rendimento” das ações criminosas no grupo.

Os suspeitos eram incentivados a matar pessoas e vender drogas para subsidiar a compra de armas. Ao dar as ordens, os líderes lembravam, inclusive, que nos anos de 2017 e 2018 eram cometidos mais de três homicídios por semana, número muito superior ao registrado atualmente.

Mais de 200 policiais federais cumprem, em São Paulo, Minas Gerais e Mato Grosso do Sul, 82 mandados, sendo 47 mandados de prisão preventiva e 35 de busca e apreensão. As determinações foram expedidas pela Vara de Entorpecentes e Organizações Criminosas do Estado de Roraima.

Nos últimos três anos, mais de 200 membros da facção foram presos no estado em ações da Polícia Federal e pela Força-Tarefa de Segurança Pública, coordenada pela PF e integrada pelas polícias Civil, Militar e Penal de Roraima.

Segundo a PF, os investigados mostravam satisfação com o fim da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária no estado, com uma expectativa de conseguirem “retomar” o controle da maior unidade prisional de Roraima, a Penitenciária Agrícola de Monte Cristo. As apurações seguem em andamento.

Tabuleiro

O nome da operação faz referência ao modo como os membros da organização criminosa se referem a atividade de identificar criminosos rivais (montar o “tabuleiro”), o que foi feito a eles durante as investigações pela PF.

A ação policial, que contou com o apoio da Promotoria de Justiça Especializada em Crimes de Tráfico de Drogas e Organização Criminosa do Ministério Público Estadual de Roraima, teve início logo após a operação Presente de Grego, em 31 de agosto de 2021.

À época, os investigadores verificaram que o PCC pretendia, novamente, reestruturar os quadros do bando criminoso mesmo após seus líderes serem identificados e presos.  As ações do grupo em Roraima estariam sendo coordenadas por indivíduos em outros estados, em especial por um homem preso em Campo Grande (MS).

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