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PF: parlamentar é apontado como líder de milícia que faturou R$ 700 mi

Participam da operação 200 policiais federais e estaduais, além de 15 auditores-fiscais da Receita Federal e seis analistas tributários

atualizado

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PF/Divulgação
PF deflagra operação contra grupo miliciano em Feira de Santana
1 de 1 PF deflagra operação contra grupo miliciano em Feira de Santana - Foto: PF/Divulgação

A Polícia Federal (PF) deflagrou, nesta quinta-feira (7/12), a Operação El Patron, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa especializada na lavagem de capitais provenientes do jogo do bicho, agiotagem, extorsão, receptação qualificada, entre outras infrações. O deputado estadual Binho Galinha (Patriota) é apontado como líder da quadrilha.

O grupo atua em Feira de Santana (BA) e cidades vizinhas. A ação é feita em conjunto com a Receita Federal, o Ministério Público Estadual e a Força Correcional Integrada.

Foram expedidos 10 mandados de prisão preventiva, 33 de busca e apreensão, bloqueio de mais de R$ 700 milhões das contas bancárias dos investigados e o sequestro de 26 propriedades urbanas e rurais, além da suspensão de atividades econômicas de seis empresas, em cumprimento à decisão do Juízo da 1º Vara Criminal de Feira de Santana (BA).

Participam da operação 200 policiais federais e estaduais, além de 15 auditores-fiscais da Receita Federal e seis analistas tributários.

A investigação teve início após recebimento de ofício encaminhado pelo Ministério Público do estado da Bahia, relatando graves ilícitos penais que estariam sendo cometidos na região. Com o aprofundamento das investigações, colheram-se elementos probatórios que revelaram a participação dos indiciados num grupo miliciano.

A Receita Federal, em cumprimento à ordem judicial, produziu relatórios apontando inconsistências fiscais dos investigados, movimentação financeira incompatível, bem como propriedade de bens móveis e imóveis não declarados e indícios de lavagem de dinheiro.

Observou-se a participação de três policiais militares do estado da Bahia, os quais integrariam o braço armado do grupo miliciano, cujas atribuições seriam efetuar cobranças, mediante violência e grave ameaça, de valores indevidos oriundos de jogos ilícitos e empréstimos a juros excessivos.

A deflagração da operação contou com o apoio do Comando de Operações Táticas da Polícia Federal (COT), Grupo de Pronta Intervenção da Polícia Federal (GPI), do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público Estadual (Gaeco) e da Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil da Bahia (Core).

A investigação continuará para apuração de eventuais outros envolvidos. Se condenados pelos crimes cometidos, os investigados poderão receber penas máximas que, somadas, ultrapassam 50 anos de reclusão.

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