PCDF prende grupo que vendia maconha “gourmet” na UnB e redes sociais
Segundo a PCDF, estima-se que circulou entre os sete investigados a quantia de R$ 3 milhões, durante o período das investigações
atualizado
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A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), no âmbito da Operação Colômbia, prendeu sete criminosos de uma organização responsável por traficar drogas do tipo “gourmet” para pessoas da classe média alta do Distrito Federal. Foram detidos quatro homens e três mulheres em Vicente Pires, Taguatinga, Ceilândia, Park Sul, Asa Norte, Sudoeste e em Alto Paraíso de Goiás, na Chapada dos Veadeiros.
As investigações tiveram início em setembro de 2021, quando um homem foi preso em Sobradinho com 2kg de maconha denominada Colômbia Gold. Um dos investigados, inclusive, mantinha perfil em rede social, intitulando-se Jardineiro do Cerrado, destinado ao comércio das drogas gourmet para um grupo selecionado.
As investigações deram conta que a organização fornecia drogas também para estudantes da Universidade de Brasília (UnB), nos estacionamentos do Campus. Um dos alunos chegou a fazer 14 transferências para um dos traficantes.
No período apurado, estima-se que circulou entre os investigados, todos sem qualquer renda fixa ou vínculo empregatício, a quantia de R$ 3 milhões. Segundo a PCDF, era comum eles realizarem depósitos e transferências na casa de R$ 200 mil.

Um dos traficantes mantinha um laboratório em casa Divulgação/PCDF

Vestígios de maconha foram encontrados no local Divulgação/PCDF

PCDF realizou oito buscas e apreensões Divulgação/PCDF

Um dos investigados, inclusive, mantinha perfil em rede social, intitulando-se como Jardineiro do Cerrado Divulgação/PCDF
Dos sete presos, cinco já tinham passagens na polícia por tráfico de drogas. Destaca-se que os presos são jovens, com pouco mais de 30 anos.
Além disso, um dos investigados atuava como um trader, captando dinheiro das vítimas, que era destinando ao seu irmão. O falso trader atuava no esquema de pirâmide, chegando a levantar aproximadamente R$ 1 milhão, que foram investidos no tráfico.
O grupo foi indiciado por associação criminosa, associação para o tráfico, estelionato e tráfico de entorpecentes. Se condenados, eles podem pegar de 10 a 30 anos de reclusão.
Os infratores tiveram contas e investimentos bloqueados, além de três veículos apreendidos. A operação teve como foco a desarticulação da quadrilha, inclusive no esquema se pirâmide. Na casa de um dos infratores havia vestígios do preparo da maconha.