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Homem que atirou em funcionário de restaurante foi expulso do CBMDF

Marco Antônio Leal da Silva acompanhava candidato a distrital em uma churrascaria quando atirou em funcionário. Ele é ex-militar do DF

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1 de 1 foto 3x4 de homem - Foto: Material cedido ao Metrópoles

O suspeito de atirar em um funcionário da churrascaria Tchê Garoto, na Vila Planalto, neste sábado (27/8), foi identificado como Marco Antônio Leal da Silva (foto em destaque), 55 anos. O homem é ex-sargento do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF) e foi expulso da corporação por tentativa de homicídio.

Marco Antônio foi bombeiro por 18 anos, ele tentou matar três pessoas em 23 de abril de 2002, quando ele tinha 34 anos. O então bombeiro passou por auditoria militar que o expulsou da Força.

Em 2014, o ex-militar abriu uma igreja neopentecostal na Vila Planalto chamada Igreja Lealdade Cristã Independente (ILCI), conforme consta no site da Receita Federal. O cadastro da organização ficou inapto em 2019 após omissões de declarações.

Neste sábado, Marco efetuou disparo contra o rosto do churrasqueiro Raimundo Eduardo Pereira Silva, 29 anos. Antes do tiro, houve uma briga na churrascaria porque o som do carro do candidato Rubens de Araújo Lima, conhecido como Rubão, do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), estaria alto. Marco acompanhava o postulante a deputado distrital.

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Após ser atingido, Raimundo Eduardo foi levado ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). Na unidade de saúde ele está consciente e orientado. Segundo um funcionário do restaurante que acompanhou a vítima ao hospital, Raimundo passou por uma tomografia, que mostrou onde a bala está alojada.

O tiro entrou próximo à boca de Raimundo e o projétil está fincado abaixo do olho. “O bombeiro falou para agradecer a Deus, porque se fosse do olho para cima não tinha jeito: ou era morte ou era sequela”, disse o colega de trabalho da vítima.

Funcionário de restaurante leva tiro no rosto após briga com candidato do PTB

Briga

Segundo testemunhas que estavam no local, Rubão distribuía flyers de campanha com som do carro ligado nas alturas. Moradores da Vila Planalto e clientes da churrascaria teriam passado a reclamar do barulho. O funcionário da churrascaria se dirigiu ao candidato, pedindo que ele abaixasse o volume. A partir de então, iniciou-se uma briga e o agressor foi ao carro, pegou uma pistola e efetuou um disparo, no rosto do jovem.

Ao Metrópoles o candidato do PTB à Câmara Legislativa do DF se pronunciou e disse que lamenta o ocorrido. “Eu estava em uma via pública panfletando e colocando algumas falas sobre minhas bandeiras e projetos com um auxiliar. Pedi que ele fosse almoçar no referido restaurante. Quando ele regressou, pedi que ele ficasse no carro que eu iria almoçar em minha casa. Antes que eu terminasse, ele me ligou pedindo que eu regressasse urgente, pois haviam desligado e estavam querendo quebrar o som”, explicou.

Rubão disse, ainda, que voltou ao local e foi agredido por cinco rapazes. “Vários jovens vieram em minha direção, e novamente desligaram o som do carro, jogaram o conversor da bateria no chão e me agrediram com socos e pontapés. Nesse momento, o amigo vendo que eu estava sendo agredido covardemente por 5 jovens, em legítima defesa de terceiros efetuou o disparo”, defendeu-se.

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