Cantor gospel que deu calote na Prada, Gucci e Burberry está na Papuda
O artista ligou para um vendedor da Prada e comprou R$ 151,3 mil em roupas. Depois, o golpe foi contra a Gucci, no valor de R$ 124,3 mil
atualizado

Mais famoso pelos golpes aplicados contra algumas das maiores e mais caras grifes do mundo – entre elas, as italianas Prada e Gucci, além da inglesa Burberry – do que pelo talento, o cantor gospel André Luís dos Santos Pereira (foto em destaque), 35 anos, está preso no Complexo Penitenciário da Papuda. O artista deixou um rastro de prejuízo que se aproxima de R$ 300 mil após comprar roupas e sapatos de luxo e dar calote.
O cantor estava detido em São Paulo desde outubro do ano passado, após ser abordado por policiais militares que suspeitaram dele. Contra o artista pesava uma ordem de prisão condenatória por envolvimento em fraudes em concursos públicos. Ele foi transferido para a capital do país por meio da Divisão de Capturas e Polinter Interestadual (DCPI) da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).
O último mandado de prisão preventiva expedida pela Justiça em nome de André foi pedido pela 5ª Delegacia de Polícia (Área Central) e versa sobre os estelionatos praticados contra as lojas. O Ministério Público analisará se irá oferecer denúncia contra o golpista.
Veja fotos do cantor gospel estelionatário:

Cantor foi indiciado pela PCDF Reprodução

Artista deu golpe em lojas de luxo Reprodução

Investigação foi conduzida pela 5ª DP Reprodução

Prejuízo se aproxima de R$ 300 mil Reprodução

Investigado montou escritório falso Reprodução

Grupo fazia falso depósito Reprodução

Golpe foi cometido em Brasília Reprodução

Cantor dizia fazer obras sociais Reprodução

Comparsas já responderam por homicídio Reprodução

Cantor gospel Reprodução

Acusado ostentava em redes sociais Reprodução

Cantor foi indiciado Reprodução

Cantor gospel é indiciado pela PCDF por aplicar golpes em lojas de grife Reprodução
Os golpes
Para passar credibilidade e assim enganar as grandes marcas, o cantor utilizava uma sala comercial em um prédio corporativo na área central de Brasília. Representantes das grifes recebiam ligações feitas pelos outros indiciados: Carlos Roberto Saraiva Júnior, mais conhecido como pastor Juninho, e Tiago Barbosa de Miranda. O trio sempre solicitava atendimento personalizado no suposto escritório do artista gospel.