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Assassino ligou para a ex-namorada avisando que mataria a sogra

Segundo a PMDF, autor do feminicídio ligou para a ex de dentro do mesmo ônibus em que a sogra seguia para o trabalho, no Sudoeste

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Corpo em saco cinza colocado em veículo do IML
1 de 1 Corpo em saco cinza colocado em veículo do IML - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Procurado após matar a sogra, na manhã desta terça-feira (1º/2), Marcos Fernando Domingos, 26 anos, premeditou o crime cometido contra Ana Cristina Farias de Araújo, 51.

O foragido seguiu a mulher dentro do ônibus que havia saído de São Sebastião e avisou a ex-companheira que mataria a sogra.

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“De dentro do ônibus, ele ligou para a ex-companheira, dizendo que estava com a mãe dela e que a mataria. Ela não acreditou, ligou para a mãe, que atendeu o telefone. Ele tomou o celular e confirmou que estava com a mãe. Depois, eles desceram do ônibus, e ele cometeu esse crime bárbaro”, detalhou o porta-voz da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), major Michello Bueno.

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Marcos também levou os pertences da vítima: uma bolsa e o celular. O feminicídio ocorreu por volta das 9h15 na Quadra 2 do Setor de Indústrias Gráficas (SIG).

A filha de Ana Cristina relacionou-se com o autor por cerca de cinco meses. Depois disso, a ex se escondeu, orientada pelo Policiamento de Prevenção Orientado à Violência Doméstica (Provid), da PMDF.

“Ele estava fazendo várias ameaças por não conseguir encontrar a ex-companheira. Por conta disso, ele acabou cometendo esse crime contra a sogra”, completou Michello.

Violência

Ana Cristina levou três facadas na cabeça e uma na axila esquerda. Ela ainda teve alguns dedos decepados ao tentar se defender do assassino. Quando o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou ao local, a vítima estava em parada cardíaca devido à hemorragia.

Uma testemunha disse que o homem atacou a vítima por trás, com um facão.

“O cara bateu com raiva. Não foi roubo, foi assassinato. Dava para ouvir o barulho da porrada. Até achei que fosse uma barra de ferro, mas, depois, vi que era uma faca, pelo movimento do braço”, afirmou a testemunha, que não quis se identificar.

Depois do crime, o suspeito largou o facão e fugiu em direção ao Eixo Monumental. Ele usava boné, máscara e casaco.

Feminicídios no DF

Este é o terceiro caso de feminicídio no Distrito Federal em 2022. A primeira vítima do ano, Eliuda Velozo, 35 anos, foi encontrada morta com pancadas na cabeça e seminua em um matagal de Santa Maria, no sábado (22/1). A Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) apura ainda se Eliuda foi estuprada e a causa da morte.

Dois dias depois, Kelle Cristina Pereira da Silva, 23, foi encontrada morta dentro de um poço, em uma chácara de Brazlândia. O ex-companheiro, que não teve o nome divulgado pela polícia, é o principal suspeito. O homem cometeu suicídio após depoimento contraditório.

Segundo informações da PCDF, o ex-companheiro não aceitava o término do relacionamento.

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