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Acusado de convencer menina de 13 anos a fugir é empresário de eventos

A garota foi resgatada, mas investigadores do DF e do Ceará ainda buscam esclarecer pontos nebulosos do caso

atualizado

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Reprodução / Rede sociais
Joscelio Vieira da Luz
1 de 1 Joscelio Vieira da Luz - Foto: Reprodução / Rede sociais

Além de ser servidor público, o homem acusado de convencer uma garota de 13 anos a fugir da casa da família no Distrito Federal também é um empresário envolvido com a produção de eventos. Joscelio Vieira da Luz, de 34 anos, usava as redes sociais para divulgar a empresa dele, chamada de In9ve Eventos.

O caso está em investigação pela Polícia Civil do Distrito Federal e pela Polícia Civil do Ceará. Conforme o Metrópoles revelou a menina foi resgatada e o acusado preso na quinta-feira (11/11). Até este sábado (13/11), ele continua detido. No entanto, os investigadores ainda trabalham para esclarecer o episódio.

Nas redes sociais, Joscelio divulga diversos eventos, principalmente festas. O acusado é servidor municipal de Massapê (CE),  município a cerca de 250 km de Fortaleza, mesmo local onde a garota foi localizada. No entanto, ele não morava na região, mas sim no município de Sobral (CE). A empresa está inclusive registrada neste endereço.

Veja fotos do acusado:

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Segundo a família da menina, residente em Samambaia Sul, o acusado se aproximou da criança pela internet, dizendo ser um jovem de 15 anos chamado Maurício Gomes Chagas, morador do Maranhão. De com a família, a menina dizia aos responsáveis que ele um adolescente.

Os parentes narraram ao Metrópoles que, certo dia, a menina marcou o encontro em uma estação do metrô do DF com ele. Tainá estava acompanhada da mãe, que, à distância, monitorou os dois. Na ocasião, a família acreditou se tratar de um jovem por causa do porte físico do empresário.

“Ele é baixinho, com boa aparência, se veste bem. Enganava qualquer um. Usava boné e tinha cara de menino. Foi um susto para a gente”, revelou o padrasto da menina, o pintor José Emerson Santana Loureiro, de 41 anos. Após o encontro, fingindo ser um adolescente, o acusado continuou a manter contato com a criança.

Desaparecimento

Em 5 de novembro, no dia do desaparecimento, a menina saiu de casa dizendo que iria para escola e chegou a enviar um SMS confirmando que teria chegado ao destino. “Estou em aula”, dizia o texto. Como a criança não voltou para a casa, a família buscou por notícias no colégio.

No mesmo dia do desaparecimento, o acusado teria entrado em contato pelo WhatsApp com a mãe da garota e demonstrou surpresa ao saber que ela estava sumida. Às 18h12, enviou uma mensagem à adolescente perguntando se estaria dormindo, porque estava tentando falar com ela. Durante a conversa, ainda pontuou: “Tô preocupado”.

O embarque da garota para o Ceará é um mistério. Familiares não entendem em quais circunstâncias a adolescente conseguiu entrar em um avião e viajar. Existe a suspeita de que a menina teria sendo monitorada – pelo acusado ou por uma outra pessoa – até chegar no aeroporto.

A Polícia do Ceará investiga se menina do DF sofreu abuso sexual. A criança continua no estado e deve regressar para a família só na próxima semana. Por enquanto ela está sob cuidados dos investigadores e do Conselho Tutelar.

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