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MPF manda apurar vídeo de PMs sobre suposta fraude em urna no DF

Procurador regional eleitoral requisitou à Polícia Federal instauração de inquérito para investigar todos os aspectos do episódio

atualizado

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Igo Estrela/Metrópoles
Justiça Eleitoral
1 de 1 Justiça Eleitoral - Foto: Igo Estrela/Metrópoles

A Procuradoria Regional Eleitoral no DF, do Ministério Público Federal, requisitou instauração de inquérito policial eleitoral para investigar todos os fatos que envolvem a gravação de um vídeo por dois militares da PMDF, no último domingo (7/10), acerca de suposto problema nas urnas eletrônicas. O ofício com a requisição foi encaminhado, na quarta-feira (10), à Superintendência Regional da PF.

De acordo com o procurador regional eleitoral, José Jairo Gomes, é preciso “apurar todos os aspectos do episódio, de modo a garantir a segurança do processo eleitoral, notadamente por meio de informações corretas e sem qualquer conotação eleitoreira”.  Para o membro do MP, as “referidas autoridades divulgaram nas redes sociais, de forma açodada e sem qualquer embasamento técnico, informações relativas à suposta ocorrência de fraude no sistema eletrônico de votação”.

Solicitação de instauração de inquérito by Metropoles on Scribd

No vídeo que circulou nas redes sociais no domingo (veja abaixo), os sargentos Hércules e Ivomar aparecem na frente da sede da Superintendência da PF. Na gravação, os militares dizem que acompanhavam um representante do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para denunciar problemas na coleta e no envio dos dados dos equipamentos. “A urna que deveria estar zerada já veio com a suspeita de ter votos impressos nela”, disse Ivomar. “A situação é um pouco mais grave do que se imagina”, completou Hércules.

O procurador alerta que o argumento de fraude pode constituir campanha para um dos candidatos à Presidência da República. José Jairo Gomes destaca que a legislação prevê como crime a divulgação de qualquer espécie de propaganda no dia da votação. Aponta, ainda, o artigo 296 do Código Eleitoral, que também penaliza o ato de “promover desordem que prejudique os trabalhos eleitorais”.

Procurada pelo Metrópoles, a assessoria de comunicação da PMDF informou que a corporação abriu inquérito policial para apurar o fato.

Veja o vídeo divulgado pelos Policiais Militares:

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