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MPDFT: 74% dos passageiros estão insatisfeitos com preço de ônibus

Usuários afirmam que superlotação, segurança, tempo de deslocamento e passagens caras são pontos críticos do transporte públicos da capital

atualizado

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Material cedido ao Metrópoles
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1 de 1 Ônibus-cheio-durante-a-pandemia-do-coronavírus - Foto: Material cedido ao Metrópoles

Documentário do projeto Como anda meu ônibus, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), revela a insatisfação dos passageiros de ônibus com o transporte público na capital.

O documentário se baseia em cerca de 3 mil respostas obtidas a partir de questionários distribuídos aos passageiros em terminais rodoviários, dentro dos coletivos, nos pontos de ônibus, em eventos e na internet. Para 66,76%, a superlotação nos veículos foi avaliada como “péssimo”.

O preço das passagens recebeu avaliação “ruim” e “péssimo” de 74% dos entrevistados – o índice sobe para 79,12% para usuários que recebem até um salário mínimo por mês.

As regiões com as maiores porcentagens de respostas negativas quanto à lotação dos coletivos foram Samambaia, Ceilândia, Sobradinho I e II e Recanto das Emas.

Longa espera

Quase metade dos participantes (45%) leva de uma a duas horas para chegar ao destino, e 51,66 afirmou esperar de 30 minutos a uma hora pelo ônibus. O tempo de espera na parada também foi avaliado como ruim (29,29%) ou péssimo (39,9%).

Outro problema é a conservação e estado dos veículos: 4% dos entrevistados afirmaram ter presenciado alguma falha mecânica dos veículos pelo menos uma vez nos 60 dias anteriores ao preenchimento do questionário.

“Péssimo” foi a resposta mais frequente nas questões sobre segurança no trajeto até a parada (37,57%) e dentro dos veículos (29,8%). Quanto à segurança contra assédio sexual e moral nos ônibus, a avaliação que mais recebeu respostas foi “regular” (30%).

O único item com avaliação positiva nesse tema foi a sensação de segurança quanto à forma de dirigir dos motoristas. A maioria dos usuários respondeu “regular” (39,46%) e “bom” (28,95%).

Confira: 

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