Motorista de app é abandonado em matagal após ter carro roubado no DF
Vítima foi abordada por quatro criminosos — três deles menores de 18 anos — e encontrada amarrada em matagal, no Sol Nascente
atualizado
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Um motorista de aplicativo de 38 anos foi encontrado amarrado, em um matagal no Sol Nascente, após ter o carro roubado por um grupo de criminosos. Três deles tinham entre 15 e 16 anos; o quarto envolvido tinha 19.
O crime ocorreu na noite dessa terça-feira (4/7), quando uma equipe da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) recebeu a informação de que quatro pessoas teriam roubado um Renault Clio prata próximo à uma igreja da região.
De acordo com informações da ocorrência, o motorista havia sido chamado para um corrida no Sol Nascente, porém, quando chegou para buscar o passageiro solicitante, foi abordado pelos indivíduos armados, que o renderam.
Dentro do veículo, os criminosos o amarraram, fizeram um PIX pela conta bancária dele e subtraíram R$ 40 em espécie, enquanto o ameaçavam de morte. Depois, abandonaram o homem amarrado em um matagal.
Os PMs viram o carro no P Norte e deram ordem de parada, mas foram ignorados. Imagens de câmeras de segurança registraram a perseguição policial ao automóvel.
Assista:
A abordagem à vítima ocorreu entre 20h e 21h, no entanto, a PMDF só recebeu chamado sobre a ocorrência por volta das 21h40. Durante a perseguição, os policiais acreditaram que a vítima ainda estava no veículo.
Os criminosos fugiram por alguns minutos, mas acabaram detidos na altura da QNP 17, onde foram revistados e confessaram ter abandonado a vítima em um matagal. Na tentativa de fuga, um deles ainda pulou do carro roubado em movimento, mas acabou tendo a perna atropelada pelo automóvel.
Dentro do carro roubado, os PMs encontraram uma arma de fabricação caseira calibre 12 e objetos roubados do motorista. A vítima, além de ter sido amarrada pelo grupo, levou um murro na boca.
Resgatado, ele foi levado, com os criminosos, para a 15ª Delegacia de Polícia (Ceilândia Centro). A unidade policial e a Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA) II investigam o caso.