Motociclista que atropelou mãe e filha estava acima de 150 km/h
A velocidade máxima permitida da via é 60km/h. Sandra Sousa Freire, 33 anos, e a filha Heloísa Sousa Freire, de 3, morreram na hora
atualizado
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O motociclista de 36 anos que atropelou e matou mãe e filha na manhã desta segunda-feira (10/10), na Avenida Independência, em Planaltina, estava acima de 150 km/h. A informação foi passada pelo diretor de policiamento do Detran-DF, Wesley Cavalcante. A velocidade máxima permitida da via é 60km/h.
“Tudo vai ser confirmado pela perícia, mas preliminarmente, ele estaria a acima de 150km/h. Quando ele viu elas, começou a frear, caiu e a moto atingiu as duas”, explica Wesley Cavalcante.
Saiba quem são mãe e filha atropeladas e mortas em faixa de pedestre
O condutor, identificado como João Batista Siqueira, 36, recebeu atendimento do Corpo de Bombeiros do DF, mas não sofreu ferimentos graves. O homem passou por teste do bafômetro e deu negativo.

Motociclista passou pelo teste do bafômetro, e resultado deu negativo Vinícius Schmidt/Metrópoles

Moto parou a 300 metros do local do ocorrido Reprodução

As vítimas, Sandra e Heloísa morreram na hora Reprodução

Vítimas atravessavam a faixa quando foram atingidas pela moto Vinícius Schmidt/Metrópoles

Veículo era conduzido por João Batista Siqueira Vinícius Schmidt/Metrópoles

Polícia Militar do Distrito Federal acompanhou o caso Vinícius Schmidt/Metrópoles

Atropelamento aconteceu em frente a um supermercado Vinícius Schmidt/Metrópoles

Sandra e a filha morreram na manhã de segunda-feira (10/10) Vinícius Schmidt/Metrópoles

A balconista deixa outros dois filhos Vinícius Schmidt/Metrópoles
As vítimas Sandra Sousa Freire, 33 anos, e Heloísa Sousa Freire, 3, atravessavam a faixa de pedestre quando foram atingidas e morreram na hora. As duas eram mãe e filha. Sandra era balconista de estabelecimento comercial e deixa outros dois filhos, de 14 e de 6 anos.
“Eu estava com ela agora no dentista. Ela é uma pessoa maravilhosa, vai fazer muita falta”, diz a amiga de igreja de Sandra, Rafaela Rocha. “O cara vem e tira a vida da menina desse jeito. Uma fatalidade muito grande”, diz o tio da vítima, Antônio José de Aguiar.
Os pais de Sandra moram no Ceará. “A Sandra era tudo: uma menina da igreja, trabalhadora, cuidava do marido e das filhas dela. O cara amanhã ou depois está na rua, não tem justiça para isso”, lamenta o Antônio. “A gente não pode fazer nada”.