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Ministério Público Federal denuncia Wagner Canhedo Filho à Justiça

Ele e mais sete são acusados de fraude à execução fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. Empresário está preso desde o dia 9

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Silvio Abdon/CLDF
Wagner Canhedo Filho nova 3
1 de 1 Wagner Canhedo Filho nova 3 - Foto: Silvio Abdon/CLDF

O Ministério Público Federal (MPF) encaminhou à Justiça denúncia contra o empresário Wagner Canhedo Filho e outras sete pessoas pela prática dos crimes de fraude à execução fiscal, falsidade ideológica e lavagem de dinheiro. As investigações começaram em 2014, após representação da Procuradoria da Fazenda Nacional (PFN), que identificou indícios de condutas criminosas adotadas com o objetivo de ocultar bens e valores financeiros do grupo empresarial comandado por Canhedo Filho.

A intenção das manobras seria impedir a execução de dívidas tributárias. As investigações continuam e novas denúncias envolvendo a atuação do grupo serão levadas à apreciação judicial. A apuração do MPF revelou que, para impedir a cobrança da dívida que, segundo a PFN, ultrapassa R$ 800 milhões, teriam sido criadas empresas de fachada, usadas de forma sistemática para esvaziar o patrimônio e a receita do Hotel Nacional S/A, Viação Planalto Limitada (Viplan) e Lotaxi, contra os quais havia ordens de execução fiscal. Uma farta documentação comprova as irregularidades.

Ao todo, segundo o MPF, já foram identificadas sete empresas fictícias. A primeira denúncia inclui pessoas ligadas a quatro delas: KVZ Fomento LTDA, HBJ Transportes LTDA, RPR Consultoria e Equipamentos Eirelli  e Cooperativas de Transportes Alternativos Autônomos e Individuais de Passageiros do DF (Coota).

Na ação, a procuradora da República Michele Rangel Vollstedt Bastos lista as práticas que configuram os três crimes mencionados na denúncia, descrevendo a participação das pessoas denunciadas . Caberá à 10ª Vara Federal em Brasília apreciar a denúncia.

Outros denunciados
Além de Wagner Canhedo Filho, denunciado pelos três crimes praticados por diversas vezes, também constam da ação: Wagner Canhedo Azevedo Neto, Jamel Humber Borghi Junior, Rafael Patini Rienti, Wilson Geraldo, Gilbson Luna Gadelha e Diocílio de Oliveira Simões.

Somadas, as penas máximas dos crimes pelos quais Wagner Canhedo Filho foi denunciado ultrapassam 200 anos. Entretanto, no Brasil, o máximo de pena de prisão a ser cumprido é de 30 anos.

O empresário está preso preventivamente desde o dia 9 na carceragem do Departamento da Polícia Federal. Semana passada, a defesa de Canhedo pediu  a revogação da prisão ou a sua substituição por uma ou mais medidas cautelares diversas da prisão, mas o Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou. Atualmente, ele está preso na carceragem do Departamento de Polícia Federal. Com informações do MPF

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