Merendeiros da rede pública de ensino do DF mantêm greve
Eles alegam que estão há 13 dias sem receber salários e há dois meses sem tíquete-alimentação
atualizado
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Na tarde desta segunda-feira (21/11), cerca de 550 merendeiros da empresa Planalto protestaram em frente ao Palácio do Buriti contra os atrasos de salários e do tíquete-alimentação. O vale estaria atrasado há dois meses, e os salários, há 13 dias. Por esse motivo, a greve da categoria será mantida. Os merendeiros atendem os colégios da rede pública de ensino.
Em meio aos protestos, houve uma reunião entre representantes da categoria e membros do Governo do Distrito Federal, onde foi reiterado pelo governo o repasse da parcela contratual referente ao mês de setembro para as empresas terceirizadas, no valor de aproximadamente R$ 21 milhões.De acordo com o Sindiserviços-DF, sindicato que representa à categoria, a promessa feita pelo GDF foi a de agendar uma nova reunião entre a Casa Civil e os representantes das empresas terceirizadas, com o objetivo de resolver o problema.
Em nota, a Secretaria de Educação confirmou o repasse de R$ 21 milhões para as empresas terceirizadas de vigilância, merenda e limpeza. “Os pagamentos são referentes aos serviços contratados no mês de setembro. Os salários e demais encargos trabalhistas dos funcionários são de responsabilidade direta das próprias empresas”, informou a pasta.
“Ressalta-se que em algumas escolas os funcionários terceirizados não paralisaram os serviços. Além disso, nenhuma unidade escolar suspendeu integralmente as atividades”, concluiu o documento.