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Médico acusado de desviar respiradores no DF é afastado da direção do Iges

Fabiano Duarte Dutra é diretor de Atenção à Saúde do órgão. Ele foi um dos alvos de operação da Polícia Civil que apura crime

atualizado

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1 de 1 Fabiano-Duarte-Dutra-médico-Iges-DF - Foto: Reprodução

O presidente interino do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (Iges-DF), Sérgio Costa, confirmou o afastamento de Fabiano Duarte Dutra do cargo de diretor de Atenção à Saúde do órgão. O médico foi alvo de operação da PCDF na quarta-feira (04/06), que investiga desvio de materiais durante a pandemia do novo coronavírus.

“Ele está afastado do cargo, enquanto as investigações estiverem em andamento”, afirmou Costa. De acordo com o interino, o Iges acionou o Departamento de Compliance para analisar internamente o caso de Duarte, mas ainda não há definição se ele será exonerado ou não.

O médico Fabiano Duarte Dutra (foto em destaque) foi alvo, na manhã desta quarta-feira (03/06), da Operação In Rem Suam, que averigua suspeitas de desvio de materiais hospitalares, incluindo respiradores, da Secretaria de Saúde do DF. O caso é investigado pela Coordenação Especial de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Cecor), da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF).

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Desvio de materiais

A Divisão de Repressão ao Crime Organizado (Draco), com apoio do Ministério Público do DF e Territórios (MPDFT), conduziu o inquérito e aponta para a possível atuação do servidor no esquema de desvio de materiais em meio à pandemia de coronavírus.

Dutra teria se aproveitado do período para desviar materiais, principalmente respiradores, e, posteriormente, revendê-los tanto a particulares quanto ao próprio Governo do Distrito Federal, por meio de empresa acusada de participar do esquema.

Na mesma quarta, o Tribunal de Contas (TCDF) determinou que a Secretaria de Saúde e o Iges-DF expliquem, em até cinco dias, a aquisição de 300 respiradores mecânicos para tratamento de pacientes com Covid-19. Segundo o órgão, o processo teve dispensa de licitação em decorrência do estado de emergência decretado pelo Executivo local.

A Secretaria de Saúde e o Iges informam que colaboram com as investigações, mas garantem não ter comprado os equipamentos das empresas investigadas. “O processo que estava em andamento foi fracassado, ou seja, todas as propostas foram reprovadas”, destacaram.

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