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“Material se recupera, minha Sabrina não”, diz dona de gata morta em incêndio no DF

Gata Sabrina morreu no incêndio que ocorreu no Guará II nesta 2ª (27/3). Em vídeo é possível ver felino preso no parapeito do apartamento

atualizado

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Imagem cedida ao Metrópoles
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1 de 1 gato incendio video guara2.2.2 - Foto: Imagem cedida ao Metrópoles

O incêndio de grandes proporções registrado em um prédio na Área Especial 2, no Guará, deixou dois animais de estimação mortos. No apartamento atingido pelas chamas, a gata Sabrina tentou fugir e acabou presa no parapeito da unidade. Em outra residência, vizinha, uma cachorrinha inalou uma grande quantidade de fumaça e também não resistiu.

“O material se recupera, mas a minha Sabrina não”, desabafou a dona da gatinha. Abalada, ela preferiu não se identificar. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram as chamas saindo pelas janelas da residência, que fica no 5º andar do Edifício Belvedere, na Avenida do Contorno. Nas imagens, é possível ver a felina presa ao parapeito do apartamento, enquanto as chamas engolem o local.

Ainda em choque com toda a tragédia, a moradora disse que Sabrina era a única companhia do casal em Brasília. “Eu e meu marido brincamos que ela é nossa filha, porque somos só nós dois e ela aqui”. A família é de Minas Gerais e mora no DF há 3 anos.

O apartamento com cinco cômodos é alugado e teve perda total, de acordo com os bombeiros. No início do incêndio, os moradores estavam no mercado.
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Além de Sabrina, outro animal foi vítima das chamas. Uma cadela chegou a ser socorrida pelos bombeiros, que tentaram reanimar o animal, mas não conseguiram reverter o quadro. O cão estaria no apartamento ao lado e teria inalado uma grande quantidade de fumaça. Não houve vítimas humanas.

Como o vídeo contém cenas fortes, as imagens foram levemente borradas. Assista:

 

O Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) foi acionado para conter as chamas. Todos os moradores do 4º e 5º andar foram orientados a passar a noite em outro local. Os moradores do 1º, 2º e 3º puderam retornar as suas casas.

Ao todo, 30 militares participaram da operação e utilizaram nove viaturas, sendo cinco de combate a incêndio, três de salvamento e uma ambulância.

Vizinhos, do prédio ao lado, teriam avisado ao pessoal do bloco sobre o incêndio e os orientado a deixar o prédio. Moradores do residencial Belvedere disseram ao Metrópoles que, no momento da ocorrência, parte dos extintores de incêndio não estariam disponíveis, pois teriam sido retirados para recarga. Também há relatos de que o alarme de incêndio não soou, deixando de alertar os moradores quanto ao perigo existente.

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