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Mãe sobre mulher que tentou sequestrar bebê na Asa Sul: “Vai pagar”

A moradora de rua foi presa após tentar levar a menina de um parquinho na Asa Sul. Ela também agrediu a babá que cuidava da criança

atualizado

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Matheus Veloso /Metrópoles
Ana Márcia Rabelo, mãe da criança que sofreu tentativa de sequestro em Brasília. Mulher veste camiseta rosa e é entrevistada por repórter - Metrópoles
1 de 1 Ana Márcia Rabelo, mãe da criança que sofreu tentativa de sequestro em Brasília. Mulher veste camiseta rosa e é entrevistada por repórter - Metrópoles - Foto: Matheus Veloso /Metrópoles

“Aliviada”. Foi assim que Ana Márcia Rabelo, de 39 anos, reagiu à prisão da mulher acusada de tentar sequestrar a filha dela, na manhã desta quarta-feira (25/5), na 310 da Asa Sul. Ana estava em casa quando soube que a menina de 1 ano e 5 meses, havia sido alvo de uma suposta moradora de rua, que agrediu a babá da família e tentou raptar a pequena.

A suspeita conseguiu fugir. Porém, horas depois do ocorrido, equipes da 1º DP (Asa Sul) identificaram a mulher no Núcleo Bandeirante.

“A notícia foi maravilhosa. Soube por meio da polícia que ela estava presa. Ficamos muito gratos, a sensação é de que a justiça está sendo feita e que ela vai pagar pelo o que fez”, comentou Ana Márcia.

De acordo com informações preliminares, várias crianças se divertiam nos brinquedos enquanto eram vigiadas pelas babás, por volta das 9h desta quarta. Uma mulher aleatória entrou no parquinho, retirou uma menina que estava no escorregador e partiu para cima da babá. A cuidadora, Margarett Silva, 38 anos, foi agredida com tapas, socos e unhadas.

A mulher em situação de rua tentou fugir com a criança no colo, mas foi impedida por outras duas babás que estavam no local.

“Uma pessoa bem vestida e que estava observando o movimento da quadra, se não fosse a babá, não sei se a minha filha estaria aqui hoje”, diz Ana Márcia, agradecida pela atitude de Margarett.

Mesmo com a prisão da suspeita, ela garante, porém, que ainda não se sente segura para deixar a filha voltar ao parquinho. “Quando ela chegou em casa eu percebi que ela estava assustada. Eu espero que isso não crie sequelas pra ela. Aqui no parquinho eu não me sinto segura. Não venho mais. Ela adorava esse parquinho”, diz Ana, ao se referir à filha.

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Testemunha

Uma das testemunhas que presenciaram o ataque, a babá Vitória Ferreira, de 49 anos, conta já viu a suspeita no local em outras duas oportunidades. “De repente, veio a moça de baixo dos blocos, com uma sacola grande na mão e uma toalha molhada nos braços. Ela entrou e sentou na gangorra”, conta.

Após sentar-se no local, a foragida observou o movimento do parquinho por aproximadamente 10 minutos antes de tentar o sequestro. “Quando eu vi, a babá já estava pedindo socorro, gritando ‘me ajuda’. Ela conseguiu puxar a criança dela e correr”, narra.

“É uma moça bem vestida, estava de bota. Ela não parece com uma moradora de rua, como estão dizendo”, finaliza Vitória.

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