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Mãe de jovem que morreu após festa rave diz que espera a verdade

Nesta quinta-feira (26/7), a polícia pediu à Justiça mais 60 dias para concluir as investigações. Laudo toxicológico não ficou pronto

atualizado

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estudante morre após rave – Ana Carolina Lessa
1 de 1 estudante morre após rave – Ana Carolina Lessa - Foto: Reprodução

Os investigadores da morte da estudante de enfermagem Ana Carolina Lessa, 19 anos, pediram à Justiça mais 60 dias para concluir o caso. Segundo o delegado adjunto da 3ª DP (Cruzeiro) Alexander Traback, o laudo toxicológico ainda não ficou pronto. Além disso, os policiais querem ouvir outras pessoas, incluindo o motorista que levou a vítima até a festa rave Arraiá Psicodélico, na zona rural do Recanto das Emas.

“Por mais difícil que seja para mim, tenho que aguardar. Confio nas pessoas que estão à frente das investigações”, disse a mãe de Carol, como a jovem era chamada, ao Metrópoles na tarde desta quinta (26).

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A universitária morreu por volta das 15h de 25 de junho, no Hospital São Matheus, no Cruzeiro. Na antevéspera, ela esteve no evento, que não era irregular. A jovem chegou a ser dada como desaparecida, mas foi localizada no dia 24, na casa de um colega, em Ceilândia.

A perícia feita no corpo de Carol mostrou que ela não foi abusada sexualmente, ao contrário de suspeita levantada por médicos da unidade de saúde que atenderam a jovem moradora de Arniqueiras.

Special K
Na festa, Carol teria ingerido o sedativo conhecido como cetamina. Em seu estado natural, a substância é usada como anestésico em animais de grande porte; associada a álcool ou drogas sintéticas, é apelidada de Special K e se torna alucinógena e possivelmente letal.

A informação de que a estudante teria ingerido o medicamento foi revelada por um familiar de Ana Carolina. “Essa droga ataca os rins, e ela tinha problema renal. No hospital, foram os primeiros órgãos dela a parar”, contou o parente.

Carol era a única filha da dona de um salão em Águas Claras Valda Lessa – ela tem um adolescente de 16 anos e um menino de 8. Valda disse que ainda não conseguiu retomar a rotina desde a morte da universitária. “Está sendo muito difícil. Muito doloroso. Esperamos a verdade”, afirmou.

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