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Mãe de bebê encontrado morto no Lago Paranoá é localizada

Elizângela Cruz dos Santos Carvalho foi encontrada na QL 26 do Lago Sul e levada pela PM para a 10ª DP

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
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1 de 1 Mãe-do-bebê1 - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

Depois de ser encontrada pela polícia, na tarde desta quarta-feira (12/4),  e ser levada para a 10ª DP (Lago Sul), Elizângela Cruz dos Santos Carvalho, 36 anos, mãe do pequeno Miguel Carvalho, de 5 meses, confessou ter jogado o próprio filho nas águas do Lago Paranoá. O menino foi encontrado morto no último domingo (9/4).

Elizângela teria invadido um quintal de uma casa em obras na QL 26 do Lago Sul e estava em cima de uma árvore. Populares a viram e acionaram a PM pelo 190, que foi ao local. A princípio, a corporação tinha dito que foi chamada pela dona do imóvel, mas a informação foi corrigida posteriormente.

Elizângela estava desorientada, cabelos despenteados e teria permanecido no local desde a morte do seu bebê. Chegou à unidade policial de ambulância do Corpo de Bombeiros e entrou pela porta de trás para ser ouvida pelos investigadores.

Aos policiais, ela disse, a princípio, que não se recordava dos filhos. A única lembrança que disse ter era de quando morava no Maranhão. Elizângela estava vivendo os últimos dias como moradora de rua. Existe a suspeita de que tenha sofrido um surto psicótico.

Em coletiva à imprensa, o delegado titular da 10ª DP, Plácido Sobrinho, garantiu que vai pedir à Justiça a prisão preventiva de Elizângela. O caso será levado ao juiz de plantão do Tribunal de Justiça do DF e Territórios (TJDFT). Com base nos laudos psicológicos, o magistrado deve determinar se Elizângela vai para ao Presídio Feminino do Gama ou se será encaminhada a um hospital psiquiátrico.

De acordo com o delegado, Elizângela foi ouvida por uma psicóloga, que vai elaborar um laudo. O documento será remetido ao juiz. “Ela confessou ter jogado a criança no lago, no entanto, não explicou o motivo pelo qual matou o próprio filho. O caso não está encerrado. Ainda aguardamos os laudos psicológico e do Instituto Médico Legal”, destacou o investigador.

Antes de o bebê ser encontrado morto, Elizângela também teria passado ao menos três dias caminhando perto do Lago Paranoá. Uma testemunha chegou a ver a mulher vagando sozinha por uma avenida do Lago Sul. À polícia, a família contou que ela passava por problemas psicológicos e chegou a enviar uma mensagem no WhatsApp avisando que faria uma “viagem sem volta”.

Nesta terça (11), durante toda a tarde, duas irmãs, uma cunhada e outros dois parentes de Elizângela estiveram na 10ª DP para prestar depoimento. Eles não quiseram conversar com a imprensa. A família da mulher mora em Santa Maria. E também não entende o que pode ter ocorrido.

O pequeno Miguel foi achado boiando nas proximidades da Península dos Ministros, no Lago Sul. O Corpo de Bombeiros informou que foi acionado às 17h09 do domingo por um piloto de jet ski que passava próximo ao local.

Na sequência, quatro integrantes do Grupamento de Busca e Salvamento resgataram o corpo do menino. O bebê vestia calça de moletom amarela, camiseta regata com desenhos de barcos e tinha uma chupeta azul presa à roupa por uma fita de mesma cor, além de usar um broche em formato de hipopótamo.

Desde o começo da semana, os bombeiros fizeram buscas no lago na tentativa de achar a mãe, que tem pelo menos um outro menino de 4 anos. Uma das hipóteses é de que ela também tivesse se afogado.

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