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Lagartas venenosas se espalham por áreas nobres do DF

O professor Ronaldo Accioly, morador do Jardim Botânico, foi uma das vítimas da lonomia oblíqua. “Foi uma dor muito intensa”, relatou

atualizado

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Roberto Moraes/Instituto Butantan
lonomia foto capa
1 de 1 lonomia foto capa - Foto: Roberto Moraes/Instituto Butantan

Moradores da região do Lago Sul e do Jardim Botânico estão sendo surpreendidos por visitantes indesejados e perigosos. Trata-se da lagarta lonomia oblíqua, uma espécie tóxica e venenosa que não pode sequer ser tocada.

Uma das vítimas do inseto foi o professor Ronaldo Accioly, 46, que mora no Jardim Botânico. No dia 22 de abril, uma lagarta da espécie caiu em cima da mão do docente. Por conta do susto, a reação imediata foi dar uma tapa e se livrar do bicho. Após o episódio, vieram os sintomas.

“Foi uma dor muito intensa. Pensei que melhoraria, mas, durante a noite, piorou. Tive de ir ao pronto-socorro buscar atendimento. Tomei medicação na veia, antialérgico, pomada”, disse, em entrevista ao Metrópoles.

Conforme relatou Ronaldo, ele não sabia que a espécie era tóxica. Depois de pesquisar sobre o inseto, revela ter redobrado a atenção. “Se fosse com uma criança, acredito que os problemas seriam maiores. Tenho três filhos. Não temos muito o que fazer além de olhar bem para as árvores e recolher com cuidado as que são achadas”, ressaltou.

Reprodução
Mão do professor Ronaldo Accioly, 46, ficou bastante inchada após contato com a lonomia oblíqua

Outros sintomas causados pelo contato com a lonomia são vermelhidão, dor de cabeça e inchaço. Consultado, o Instituto Butantan explicou que o veneno da lagarta também pode causar distúrbios hemorrágicos graves.

Geralmente, elas são encontradas em matas úmidas e se alimentam de folhas de árvores, mas têm preferência pelas espécies frutíferas, como abacateiros, goiabeiras e mangueiras.

Com relação às características do inseto, elas possuem cerdas em forma de espinhos e vivem em bandos. Para capturar os bichos, é preciso usar gravetos ou pinças e colocá-los dentro de um pote.

O órgão orienta o cuidado de observar troncos de árvores antes de apoiar as mãos. Como as lagartas ficam camufladas, acabam se assemelhando ao musgo. Também é recomendada a utilização de luvas durante o manuseio de plantas em geral.

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