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Justiça decreta prisão preventiva de policial acusado de roubo

Márcio Gonçalves Dias foi detido na quarta-feira (27/12), suspeito de usar a arma da corporação para roubar celulares

atualizado

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Daniel Ferreira/Metrópoles
Fachada 27ª DP
1 de 1 Fachada 27ª DP - Foto: Daniel Ferreira/Metrópoles

O juiz da Vara Criminal do Recanto das Emas converteu em preventiva a prisão em flagrante do policial civil Márcio Gonçalves Dias. Ele foi detido na noite de quarta-feira (27/12), acusado de utilizar a arma da corporação para roubar celulares na cidade. As prisões de outros dois suspeitos de participar do esquema também foram convertidas em preventiva. São eles: Gutemberg Eloi Dantas e Raimundo Valério da Silva Filho.

O grupo foi detido após um jovem de 19 anos procurou a 27ª Delegacia de Polícia (Recanto das Emas) para denunciar três homens que haviam roubado seu telefone celular e fugido em um Hyundai I30 preto. Por volta das 23h40 de quarta, policiais militares começaram a patrulhar a região e avistaram o carro e os suspeitos.

Durante a abordagem, o policial civil mostrou aos militares a identidade funcional e alegou procurar um grupo de ladrões que teria levado o celular do seu filho. Ao realizar buscas no veículo, a equipe da PM foi surpreendida ao localizar alguns aparelhos telefônicos dentro do carro, além de duas armas de fogo.

Ao determinar a prisão preventiva, o juiz Mário Henrique Silveira de Almeida afirmou que “o fato narrado no APF é grave e a prisão se mostra necessária. Além da apreensão de armas de fogo, foram encontrados aparelhos celulares no interior do veículo no qual estavam.”

Ainda de acordo com o magistrado, “soma-se a informação recebida pela polícia de que um veículo estaria realizando roubos na região de patrulhamento, sendo que os ocupantes do referido automóvel estariam se passando por policiais civis. Neste diapasão, a concessão de liberdade provisória ou a aplicação de medidas cautelares não são recomendáveis, embora a primariedade dos autuados”, diz na decisão.

Márcio Gonçalves Dias é servidor da Polícia Civil do Distrito Federal há 22 anos e atuava como chefe de plantão da 6ª DP (Paranoá). Além do inquérito instaurado na unidade do Recanto das Emas, a Corregedoria-Geral da Polícia Civil também abrirá procedimento apuratório para investigar a conduta do agente.

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