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DF: rapaz que matou pai e mãe a facadas passará por exame de sanidade

Após ser preso em flagrante, Gabriel Lima Braga está na ala psiquiátrica do Complexo Penitenciário da Papuda

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1 de 1 gabriel - Foto: Reprodução

A Vara Criminal de Águas Claras determinou a realização de exames de sanidade mental em Gabriel Lima Braga, 23 anos. Em agosto, ele matou o pai e a mãe a facadas na casa da família, na Colônia Agrícola Samambaia, em Vicente Pires. Desde então, após ser preso em flagrante, está na ala psiquiátrica do Complexo Penitenciário da Papuda.

De acordo com o processo, ao ser ouvido pela polícia, Gabriel “não falava nada com clareza, e pronunciava palavras inaudíveis”, razão pela qual não foi possível interrogá-lo. A Defensoria Pública foi favorável ao exame, que deve ser feito em um prazo de 45 dias, a contar da decisão, publicada no dia 8/10.

Investigadores da 38ª Delegacia de Polícia (Vicente Pires) acreditam que ele tenha premeditado o crime, já que teria escondido a chave do quarto do casal e impedido que a porta fosse trancada por eles. Ambos foram esfaqueados enquanto dormiam. Em surto, o rapaz chegou a se apresentar como o “demônio” para os policiais militares que o prenderam.

Quando chegaram à residência da família, os dois PMs encontraram uma cena de terror. Eles precisaram pular o muro e arrombar a porta de entrada. Ao escutar os gritos de socorro da mulher, os militares entraram no quarto e viram o cômodo banhado em sangue. José Pereira Braga, 57 anos, agonizava no chão, enquanto Josenita, 50, estava toda ensanguentada, com cortes no rosto, pescoço e braços.

Naquele momento, os policiais escutaram da mãe que o autor do crime teria sido o próprio filho. Gabriel estava trancado no quarto dele. Os policiais arrombaram a porta do cômodo e foram atacados pelo rapaz, que precisou ser imobilizado e algemado, enquanto dizia ser o “demônio” e proferia frases desconexas.

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Expulso de casa
O pai do rapaz não resistiu e morreu por volta das 4h, no Hospital Regional de Taguatinga (HRT). A mãe morreu no hospital. Os dois eram pastores. Quando ainda estava internada, ela foi ouvida por policiais civis. A mulher informou que o filho costumava causar muitos problemas para a família, mas nunca havia a agredido fisicamente, somente maltratado o pai.

Josenita disse que tinha colocado o jovem para fora de casa, mas acabou deixando ele retornar. Segundo ela, o filho tem envolvimento com magia negra, feitiçaria e bruxaria.

A mulher contou que, quando retornou da igreja com o marido, percebeu que a chave do quarto não estava na porta. Ela estava sonolenta quando ouviu o marido gritando. De acordo com o relato, o filho esfaqueou o pai por diversas vezes.“Ele falava ‘eu amo vocês, mas eu tenho que fazer isso’”, revelou. O casal teria pedido misericórdia, mas o filho não cessou os ataques.

Ainda segundo o depoimento, algo chamou atenção de Gabriel, que foi para a sala. Nesse momento, a mãe conseguiu puxar o marido, fechar a porta do quarto e arrastar a cama para bloquear a passagem. Ela acionou a Polícia Militar e, quando os PMs chegaram, ela gritou para eles arrombarem a porta.

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