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Jornalista esfaqueada e morta pelo sobrinho será velada nesta sexta

Aída Carla de Araújo, 64 anos, foi assassinada após levar duas facadas do familiar em sua residência, no Lago Norte

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Aída
1 de 1 Aída - Foto: Reprodução/Instagram

A jornalista Aída Carla de Araújo, 64 anos, morta esfaqueada pelo sobrinho no Lago Norte, nessa quarta-feira (22/6), será sepultada nesta sexta (24/6), na capela 10 do cemitério Campo da Esperança, da Asa Sul. O velório terá inicio às 13h e o enterro está marcado para 15h30. Segundo o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (CBMDF), a vítima levou duas facadas: uma no pescoço e outra nas costas.

Segundo relato de familiares, o agressor, de 39 anos, apresenta problemas psiquiátricos, como esquizofrenia e faz uso de medicamentos controlados. O suspeito foi preso em flagrante e o caso é investigado pela 9ª Delegacia de Polícia (Lago Norte).

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Trajetória

Aída Carla de Araújo contava com anos de atuação no cenário jornalístico do Distrito Federal. Com passagens pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e assessorias de órgãos públicos, a mulher tinha dado uma pausa na carreira para aproveitar a fase que vivia.

Nascida no estado de Minas Gerais, ela mudou-se com a família para Brasília ainda criança. A jornalista Sônia Carneiro, com quem a mulher teve uma amizade de anos, conta que a conheceu na adolescência, quando moravam na Asa Sul. “Estou até agora em choque. Ela era conhecida por todos pela alegria contagiante, uma pessoa que se doava muito”, comenta.

No jornalismo, Aída trabalhou também como assessora de imprensa do ex-deputado federal Miro Teixeira e repórter da Radio Nacional e TV Senado. O último emprego dela foi no Ministério do Transporte.

Laércio Monteiro, jornalista e ilustrador, era amigo da jornalista há mais de 50 anos e, até então, mantinha uma grande amizade com ela. De acordo com ele, recentemente ela havia de mudado para um apartamento no Lago Norte e estava muito feliz.

“Ontem tive essa notícia trágica. Ela era uma amiga ímpar, tinha uma carreira consolidada e sempre muito preocupada com as outras pessoas. A gargalhada dela é inesquecível”, disse Láercio.

Homenagens

Em postagens nas redes sociais, amigos e conhecidos publicaram homenagens para Aída. ” Infelizmente nossa amiga de toda a vida partiu hoje. Mais de 50 anos de amizade e convívio. Vai em paz minha querida levar sua alegria em outras esferas”, lamentou um deles.

“Sua alegria contagiante e presença vibrante e amorosa farão muita falta. Sua paixão pelo Rio e Brasília será sempre lembrada por quem te conhece bem. Seu entusiasmo pela vida levantava qualquer um”, homenageou outra amiga.

Nota de pesar

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Distrito Federal, por meio de nota, lamentou a morte da colega de profissão. “Aída era uma pessoa muito querida, respeitada e descrita pelos amigos e pelas amigas como carinhosa, amável e alegre. O SJPDF se solidariza com a família e amigos próximos nesse momento de dor e luto”, publicou.

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