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Hackers conseguiram criptografar acesso a dados em sistemas do GDF

Ainda não existe a dimensão exata do ataque. Equipes da Polícia Civil ainda realizam perícia para mapear os bancos de dados mais atingidos

atualizado

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IGO ESTRELA/METRÓPOLES
Palácio do Buriti
1 de 1 Palácio do Buriti - Foto: IGO ESTRELA/METRÓPOLES

Os hackers que invadiram os sistemas do Governo do Distrito Federal (GDF) conseguiram lançar um software nocivo que bloqueou o acesso a bancos de dados importantes armazenados na rede do Executivo. A investida, de fato, ocorreu e não ficou apenas no campo da tentativa.  No entanto, não houve a extração ou o “roubo” de dados sigilosos do GDF.

O Metrópoles apurou que vários computadores estão sendo periciados pela Polícia Civil. As investigações estão  adiantadas no sentido de identificar os autores os crime virtual e como ocorreu a dinâmica do ataque, principalmente no que diz respeito a porta de entrada usada pelos hackers.

O ransonware – software maligno – usado pelos hackers restringe o acesso ao sistema infectado com uma espécie de bloqueio e pede uma chave de acesso, que você só recebe mediante pagamento, cobrado, geralmente, em criptomoedas. Só assim o acesso seria restabelecido.

Aproximadamente 80 órgãos que compõem a estrutura do GDF foram atingidos pela tentativa de ataque hacker ocorrida nessa quinta-feira (5/11).

As primeiras apurações conduzidas pela Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), da Polícia Civil (PCDF), apontam que os responsáveis pela investida são profissionais quando o assunto é invasão e infecção de sistemas.

A Subsecretaria de Tecnologia, da Secretaria de Economia do Distrito Federal, chegou a encontrar um pedido de resgate que seria disseminado caso os dados fossem roubados. É a mesma solicitação enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ), que foi alvo de invasão nessa terça-feira (3/11). A Polícia Federal investiga.

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