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GDF amplia prazo para escolas passarem informações sobre Passe Livre

As instituições privadas de ensino agora têm até 15 de fevereiro para alimentar o sistema do DFTrans com os nomes dos alunos matriculados

atualizado

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
Rodoviária tarifa
1 de 1 Rodoviária tarifa - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

O Governo do Distrito Federal ampliou o prazo para as escolas particulares enviarem os dados dos alunos que pediram o uso do Passe Livre. As 408 instituições cadastradas no sistema terão até 15 de fevereiro para atualizar as listas de estudantes junto ao Transporte Urbano do Distrito Federal (DFtrans). O prazo anterior era 31 de janeiro.

Até o momento, somente 12 colégios enviaram os nomes dos estudantes para que o governo pudesse conferir a frequência e a matrícula com os pedidos de uso do benefício. Apenas com essa fiscalização, a Secretaria de Mobilidade encontrou irregularidades em 50 mil cartões. “Atendemos um pedido do Sindicato das Escolas Particulares (Sinepe-DF). Até lá, nenhum cartão será bloqueado”, afirmou o secretário de Mobilidade Urbana, Fabio Ney Damasceno, ao Metrópoles.

De acordo com o presidente do Sinepe-DF, Álvaro Domingues, as escolas estão no interstício entre um ano letivo e outro. Por isso, para que as informações sejam fiéis e não precisem de retificação, é importante esperar. “Temos, até agora, 85% das matrículas concluídas. Ainda tem pais que estão viajando, de férias. Novos nomes podem surgir”, alegou.

Domingues se comprometeu a cobrar das instituições o envio dos dados a fim de facilitar a fiscalização. Depois do prazo dado pelo GDF, os alunos das escolas que não mandarem as listas terão o benefício cancelado automaticamente.

Reajuste
A fiscalização faz parte de uma medida para reduzir os custos do governo com subsídios do transporte público do DF e combater fraudes. No último dia de 2016, o Executivo aumentou as tarifas de ônibus e do metrô diante da alegação de ter uma tarifa congelada há 10 anos, e de que o reajuste é necessário para acompanhar a elevação de custos do sistema.

Os mais de 1,2 milhão de brasilienses já pagam os valores atualizados. Os preços das linhas circulares internas subiram de R$ 2,25 para R$ 2,50; de R$ 3 para R$ 3,50 as de ligação curta; e de R$ 4 para R$ 5 as viagens de longa distância e integração e as do metrô. O reajuste chega a 25%, no caso das passagens do metrô e das linhas de longa distância.

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