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Gás de cozinha a R$ 120? Veja onde comprar mais barato no DF

Sétimo reajuste de preços do ano afeta consumidores no DF. Confira locais com menor preço

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Rafaela Felicciano/Metrópoles
gás de cozinha
1 de 1 gás de cozinha - Foto: Rafaela Felicciano/Metrópoles

Começou a valer a partir dessa quarta (1º/9) o novo reajuste de preço do gás de cozinha. Moradores do Distrito Federal encontrarão o botijão de 13 quilos por, em média, R$120 após o o reajuste de 7%.

O Metrópoles mapeou alguns lugares, onde o valor ainda não foi reajustado. Na Gold Gás Distribuidora, em Taguatinga, ainda é possível comprar o produto pelo preço da semana anterior: R$ 90, caso retirado no estabelecimento. O valor de entrega fica a depender da região.

Segundo funcionários do local, o lote previsto para chegar ao longo do dia ainda não possui um valor definido.

Na Premium Distribuidora de Gás, localizada no Varjão, a entrega do botijão de 13 quilos no Plano Piloto custa R$ 110, e, caso retirado na loja, R$ 99.

A Disk Gás, que atende Asa Sul, Asa Norte e Lago Norte, no entanto, já se adaptou ao reajuste e fixou o preço em R$120.

O pagamento à vista no Depósito de Gás de Águas Claras sai por R$ 95, com acréscimo de R$ 3 caso comprado no cartão de crédito. Para clientes que desejam ter o botijão entregue, o serviço sai por R$ 120.

Um aumento de R$ 8 foi repassado para a Sandu Gás, em Taguatinga, nessa quarta-feira. O botijão pode ser encontrado por R$ 98 no estabelecimento só até esta quinta. De acordo com trabalhadores da Sandu, um novo valor deve ser estabelecido ainda hoje.

A Copagás, em Taguatinga, também permanece esta quinta com o mesmo preço de quarta-feira: R$ 100 à vista e R$ 103 no cartão de crédito.

Reajuste

Pelo diagnóstico do presidente do Conselho Regional de Economia do DF (Corecon-DF) e professor da Universidade de Brasília, César Bergo, o gás sofre grande pressão de preços por causa da demanda.

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A crise hídrica está aumentando o consumo do gás nas termoelétricas. Além disso, as cotações do dólar e do petróleo também elevam os preços. “E há uma necessidade de aumentar a importação”, completou.

Para o especialista, a situação é agravada por falhas no sistema de distribuição, o que acaba de alguma forma impingindo esses aumentos, às vezes, não muito racionais”, avaliou.

Inflação inercial

Segundo Bergo, a volta da inflação e o peso dos impostos estaduais também contribuem para o problema. “E vemos a inflação inercial. As pessoas remarcam preços antes dos aumentos. Fica uma coisa automática”, explicou.

“E temos as pessoas que, às vezes, não têm condições de se protegerem da inflação e acabam cobrando mais para estocar. Isso pressiona o mercado”, completou. Além disso, existem os especuladores em busca de lucro com a crise.

“Geralmente a gente identifica os preços mais altos nos locais mais carentes”, destacou.

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